• Produtos,  Social

    Inclusão Digital Eficiente

    Quando se fala em inclusão digital no Brasil, só se lembra da velha promessa de muitos polí­ticos em fazer “distribuição de tecnologia”, fornecendo acesso ao computador í s camadas mais pobres da população. Mas não é somente o pobre que precisa ser incluí­do digitalmente. Mais difí­cil ainda é o acesso do deficiente fí­sico ao computador.

    Muitos estudos estão sendo desenvolvidos no intuito de tornar a interface do computador, normalmente comandada pelas mãos (teclado e mouse), amigável para outras formas de interação como movimentos do olho, voz, boca e até mesmo pensamentos. Alguns equipamentos e tecnologias são apenas estudos primários, mas alguns deles já estão em forma de protótipo e esperando ajuda para formalização do produto para entrar no mercado.

    ACCS GRAViTONUS in use

    Um bom exemplo é o equipamento que permitirá controlar o computador com a lí­ngua, uma solução para quem não possui movimentos nos braços. O aparelhinho, batizado de ACCS (Alternative Computer Control System – ou Sistema Alternativo de Controle de Computadores) GRAViTONUS, já tem uma “cara” de produto comercializável, e pelas fotos parece ser confortável ao utilizador além de não intrusivo. Estão esperando um parceiro para produzí­-lo.

    Você conhece alguma empresa interessada? Indique o site do produto.

    Fonte: Engadget

    [tags]acessibilidade,computador para todos,democratização,gadgets,inclusão digital, usabilidade[/tags]

  • Internet

    Compartilhar, a essência da Internet

    Compartilho da idéia do Henrique sobre a Internet. Desde meados de 1998, quando eu comecei a agir na Internet (em 1997 eu apenas tomei conhecimento de sua existência e comecei a acessá-la) descobrindo como ela funcionava, montando redes internas, servidores de chat, jogos, web, ftp, etc. eu gostei muito da expressão “compartilhar” e concluí­ que essa era a verdadeira essência da Internet.

    Hoje estamos vivenciando um movimento grande em torno de sites “colaborativos” e isso tem tomado uma conotação de novidade, quando não é. Os padrões web são velhos, o método Ajax de desenvolvimento é velho, o “menos é mais” é velho, as defesas da usabilidade e acessibilidade são velhas. Tudo que estamos hoje encarando como coisas novas e revolucionárias, foram pensadas e criadas há um bom tempo, a grande maioria – para não ser radical e dizer todas – pensando em uma só coisa : compartilhar.

    Estão aí­ os sites colaborativos que não me deixam mentir. Compartilha-se o poder de criar o site, de criar o conteúdo, de compartilhar conhecimentos. Olha os blogs nessa categoria. Mesmo os simples blogs pessoais, nada mais fazem que compartilhar da sua vida com o mundo. E podem ter certeza de que tem muita gente que os lê.

    Assim como os feeds, que servem para compartilhar em tempo real o nosso conteúdo para quem não tem tempo ou paciência de entrar em cada site individualmente, temos “agora” (os primeiros rascunhos datam de 2002) o padrão OPML que compartilha os nossos feeds. Coisa impressionante, não ? Podemos compartilhar de uma forma padronizada, organizada e limpa as nossas fontes, nossas leituras diárias, nossas inspirações. Muito mais que um “blogroll”, que muitas vezes serve apenas para fazer “troca de links” entre amigos.

    O Henrique já falou com muita propriedade sobre o assunto, para não ser repetitivo, leia o artigo dele na í­ntegra no Revolução ETC.

    O meu OPML já está pronto, prometo atualizá-lo sempre. E o seu?

    [UPDATE] Seguindo a dica do Élcio, estou disponibilizando meu OPML diretamente do Bloglines, eliminando a necessidade de atualizá-lo manualmente.

  • Internet,  Negócios

    Acessibilidade e amadurecimento do mercado web

    Há 3 dias fiz um comentário no artigo do Henrique, que trata da exigência do mercado em relação aos padrões web, sobre o pseudo amadurecimento desse mercado em relação a essas exigências. Coincidentemente, ontem saiu um artigo no 456 Berea Street que afirma, baseado em dois outros artigos, que 97% dos sites (globalmente falando) continuam “inacessí­veis”.

    A afirmação vem de uma pesquisa encomendada pela ONU e feita pela Nomensa para medir o quão acessí­veis são os sites ao redor do mundo. A pesquisa, por motivos óbvios feita por amostragem, em 5 sites de cada um dos 20 paí­ses testados, utilizou um representante da cada categoria listada abaixo:

    • Viagem (empresas aéreas);
    • Finanças (bancos);
    • Mí­dia (jornais online);
    • Polí­tica (representantes de governos federais);
    • Varejo (lojas virtuais).
  • Internet

    Resoluções de ano novo. 2007? Não, 1024!

    Calma, esse não é um artigo para falar sobre coisas que quero mudar no próximo ano. A palavra resolução foi usada tecnicamente, para definir o tamanho em pixels da tela do usuário.

    Como está mais uma vez em pauta os padrões utilizados para definir um layout fixo do website (O Tableless mudou, o Henrique pensa em mudar e o Bruno revolveu também falar sobre), resolvi eu também dar o meu pitaco no assunto.