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    TELEXFREE: Dinheiro fácil ou roubada?

    Charles Ponzi, em 1920

    Fiquei muito em dúvida se escrevia esse texto aqui no Tecnocracia ou no Balela.info, mas resolvi escrever aqui mesmo, porque o alcance é maior, porque já falei desse tipo de dinheiro fácil na Internet em outro post antigo e porque este blog é mais conhecido também. O fato é que me preocupa o alcance que esse sistema, essa pirâmide, tem tomado nacionalmente, e por essa preocupação preciso escolher o canal adequado para comunicar.

    A TelexFree se diz uma empresa de VoIP (Voice over IP), uma revenda de serviços de telefonia IP e que esse é seu negócio. Mas obviamente não é por isso que essa empresa ficou famosa no país – esse Brasil que ainda não consome e muitas vezes nem sabe do que se trata telefonia via IP – mas pelo esquema de “dinheiro fácil” que todos os participantes divulgam por aí. Mas atenção, dinheiro fácil e dentro da legalidade, é artigo raro e principalmente quem descobre algo assim não fica divulgando para não reduzir sua margem. Se você precisa trazer mais pessoas para que seus ganhos aumentem, isso tem nome e sua forma original é proibida no Brasil e em vários países: pirâmide financeira.

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    Como desativar campanhas no boo-box

    foto: AMFA boo-box é uma empresa brasileira criada pelo meu amigo Marco Gomes, empreendedor nato, que largou emprego e faculdade em Brasí­lia para apostar em seu sonho aqui em São Paulo. A empresa cresceu, ganhou investimentos e hoje é uma grande rede de anúncios, focada em mí­dia social.

    Funciona mais ou menos como o AdSense, da Google. Você define os pontos de seu site onde quer que apareça publicidade e, conforme os anunciantes criem campanhas que atinjam o perfil de seu site, as peças aparecerão nos pontos definidos.

    A grande vantagem do sistema da boo-box sobre o AdSense e outras Ad Networks, é que você pode definir outras fontes de peças para suas “vitrines” no site. Por exemplo, você pode definir seu código de afiliado do Submarino, Buscapé, Americanas, JaCotei, etc., e quando não houver uma campanha, serão exibidos os produtos dos seus programas afiliados. Rentabilização máxima do seu espaço.

  • Negócios

    Conteúdo pago na Internet. De volta a 1998?

    Publicidade não fecha as contas da Internet. Isso todo mundo já sabe. O que ninguém estava acreditando, pelo menos até os últimos dias, é que dá para ganhar dinheiro fechando o conteúdo de um site. Aquilo que os portais faziam em 1998 – hã? Ainda tem portal que faz isso? Ahhh verdade, eles ainda são os mesmos de 1998 …

    Recentemente o New York Times anunciou que irá adotar essa tática para tentar monetizar seu site – dando um passo atrás do que fez em 2007. Isso porque, todo mundo também já sabe que jornais estão morrendo (os impressos, calma) justamente por causa da facilidade e agilidade da Internet em noticiar os fatos. Jornal impresso é notí­cia de ontem.

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    Submarino faz grandes mudanças em seu site e programa de afiliados

    O Submarino todo mundo conhece. Depois da junção com a Americanas.com, é o maior grupo de e-commerce brasileiro, arrisco dizer monopólio. E talvez por esse motivo, nunca deu muita bola para seus afiliados ou mesmo seus clientes. Não é de hoje que temos visto na Internet diversas reclamações de logí­stica, pedras no lugar de produto, falhas no pagamento, falta de suporte, etc.

    Eu mesmo, no iní­cio do programa de afiliados deles, tentei contato diversas vezes para sanar dúvidas, dar sugestões e fazer reclamações sobre dados não computados, por exemplo. Se tive retorno em 30% desses contatos, posso considerar que foi muito. Sempre me pareceu precário o atendimento, mas me mantive no programa por conta de não ter reclamações como cliente (sorte, talvez) e das duas principais vantagens oferecidas pelo programa, a saber:

    • Indexação dos links de afiliados por mecanismos de buscas, ao contrário do que o Buscapé optou em fazer
    • Prazo de 30 dias para decisão de compra, após clique no link do afiliado (através de cookie)

    Há alguns dias, porém, o Submarino reformulou seu site todo, incluindo o sistema de afiliados. Contrariando as principais dicas de SEO, todos os links de busca e produtos foram alterados e não foi feito nenhum esquema de redirecionamento total, exibindo uma página de erro genérica para os links antigos (problema que aparentemente foi resolvido). Isso acabou atingindo diretamente todos os afiliados que possuiam links em seus sites, além dos desenvolvedores que criaram soluções para divulgação do programa, incluindo um dos mais famosos, o boo-box.

    Além da mudança nos links, que fez todo mundo se movimentar para corrigir posteriormente í  migração do site, pois não houve nenhum tipo de comunicação prévia, uma outra alteração vai prejudicar muita gente e fazer muitos dos afiliados procurarem novos rumos – da mesma forma que aconteceu uma migração do Buscapé para o JáCotei na época da retirada de indexação dos links que citei. Os cliques dos afiliados agora só estão valendo por 1 dia, de acordo com o cookie instalado na máquina do cliente.

    Ora, todos sabemos que a decisão de compra na Internet não funciona por impulso. Esse é um artifí­cio que funciona muito bem para lojas tradicionais, na exposição do produto e dependendo da lábia do vendedor. Na Internet o consumidor faz pesquisa, compara preços, prazos e condições de pagamento, compara as marcas e features de produtos similares, para só depois escolher e efetuar a compra. O prazo anterior do programa afiliados era muito bom, pois dava 30 dias para que o cliente se decidisse, pesquisasse, escolhesse.

    Pela mudança sem aviso e desconsideração dos afiliados, não duvido que a questão de indexação por mecanismos de busca também já esteja em execução, planejamento ou pelo menos consideração dentro da equipe do Submarino. Por conta disso, estou alterando meus links do Submarino e meu sistema de Loja Virtual (que reformulei para atender o novo site) para um outro programa. Aceito dicas e sugestões de vocês sobre qual programa utilizar.

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    Lojas personalizadas podem ser uma boa forma de rentabilizar um blog

    O mapa da minaMuito tem se falado em blogs, encontros, blogcamps e conversas entre blogueiros sobre “monetização”. Mais recentemente, começou-se a mudar a expressão para “modelo de negócio” – e até o nome do blog para Mí­dia Social (fazendo um paralelo, é como um jornalista dizer que não é mais jornalista e sim imprensa 😉 ). Mas muito se fala e quase sempre chega-se a um mesmo modelo: publicidade.

    Eu não sou contra publicidade, de forma alguma, mas não acredito em um único modelo, principalmente um modelo que já “estourou” muita gente nos idos de 98/99. A publicidade pode ser bem explorada não somente com venda de espaços que conhecemos por banners, sejam eles fixos, pagando por visualização ou por clique, rotativos ou animados. Isso sem falar dos diversos formatos e posicionamentos.

    A publicidade mais interessante que percebo é a invisí­vel e a mais honesta é a direta, posts patrocinados, campanhas com blogueiros, etc. Existem diversos nomes para isso, mas posso comentar num outro texto. Nesse eu quero falar sobre lojas personalizadas, uma alternativa rentável que já tem muita gente usando (e gostando).