• Freddie Mercury
    Fun

    Freddie Mercury a Capella

    A potência e afinação fantásticas de Freddie Mercury sempre foram impressionantes, até mesmo para uma época em que estávamos cercados de enormes talentos na música, especialmente no rock. Mas isso fica evidente na série de audios abaixo. São faixas de clássicos do Queen, a banda que impulsionou o mito (ou vice-versa), sem a presença de instrumentos.

    É sensacional perceber o quanto artistas desse calibre não precisavam de autotune e dezenas de interrupções durante as gravações, para produzirem material de primeiríssima qualidade. É bem provável que ainda existam talentos desse nível, mas é incrível como eles não fazem sucesso, não estão na mídia, alimentando nossa alma ao invés do lixo que persiste em martelar a mente de nossas crianças.

    Enfim, desabafos à parte, fique com o brilhante Freddie Mercury cantando sem instrumentos, nessa playlist que criei lá no YouTube. Vou tentar alimentar o canal com mais coisas legais.

    Freddie Mercury a Capella

    E viva a tecnologia que nos permite reviver isso tudo 🙂

    A dica veio lá do Whiplash.

  • Fun,  Internet

    Viciado em tecnologia – parênteses

    Escrevo esse artigo em plena viagem de ônibus, interestadual, com duração de 8 horas. Só de ler essa primeira frase já lhe deu calafrios? Então você pode ser, como eu, um viciado em tecnologia.

    Ao meu lado um senhor utiliza o seu notebook conectado via GPRS na Internet para conversar no MSN e acessar e-mails. Lembro que trouxe comigo o cabo USB do meu celular e tento, furiosamente, fazer com que o Windows o identifique como modem GPRS, mas para minha frustração, me falta algo que não trouxe na mala.

    O Twiter Mobile não funciona direito, me deixando apenas com o gostinho da home e uma mí­sera mensagem “on the road, going home”. As paradas (sim, esse ônibus pára, e muito, durante o trajeto) só aumentam minha angústia, pois nenhum hotspot está disponí­vel ou uma simples LAN house não se vê. Minha sí­ndrome de abstinência aumenta.

    Carrego um pouco a bateria do celular, que já tinha ido para as cucuias, diminuindo um pouco mais a bateria do notebook – no qual escrevo compulsivamente essas linhas que está lendo. Seria isso uma doença? Ou é perfeitamente compreensí­vel – como eu acho – que oito horas de viagem sem absolutamente coisa alguma para fazer são demais para meu espí­rito sedentário hiperativo?

    Paro para um lanche (é, mais uma parada de 15 minutos atrasando meu contato com a civilização moderna). No retorno puxo conversa com o cidadão conectado e descubro qual operadora, preço, plano, etc. Por sinal, achei muito mais vantagem que o meu atual plano Virtua (que eu não posso levar nas viagens). A conversa ajudou um pouco a reduzir a angústia do tempo perdido.

    Carrego mais um pouco o celular e volto para o Twitter Mobile. Entre uma queda e outra eu consigo acompanhar as discussões e enviar umas duas mensagens. Fuço o Google Mobile em busca do Gtalk e não encontro. Aproveito para tirar cerca de uma centena de fotos (dedos nervosos).

    Nove horas da noite, chego em Londrina. Um calor insuportável. Não liguei o notebook, nem mesmo para deixar os e-mails baixando. Um banho frio e desço para uma moqueca baiana rolando. Chega desse ví­cio! Voltemos í  programação normal.

    PS: Foram 165 fotos no trajeto, mas selecionei umas poucas e coloquei no Flickr.

    [tags]Tecnologia, Internet, Twitter, Mobile, Ócio, Viagem[/tags]