Escrevo esse artigo em plena viagem de ônibus, interestadual, com duração de 8 horas. Só de ler essa primeira frase já lhe deu calafrios? Então você pode ser, como eu, um viciado em tecnologia.
Ao meu lado um senhor utiliza o seu notebook conectado via GPRS na Internet para conversar no MSN e acessar e-mails. Lembro que trouxe comigo o cabo USB do meu celular e tento, furiosamente, fazer com que o Windows o identifique como modem GPRS, mas para minha frustração, me falta algo que não trouxe na mala.
O Twiter Mobile não funciona direito, me deixando apenas com o gostinho da home e uma mísera mensagem “on the road, going home”. As paradas (sim, esse ônibus pára, e muito, durante o trajeto) só aumentam minha angústia, pois nenhum hotspot está disponível ou uma simples LAN house não se vê. Minha síndrome de abstinência aumenta.
Carrego um pouco a bateria do celular, que já tinha ido para as cucuias, diminuindo um pouco mais a bateria do notebook – no qual escrevo compulsivamente essas linhas que está lendo. Seria isso uma doença? Ou é perfeitamente compreensível – como eu acho – que oito horas de viagem sem absolutamente coisa alguma para fazer são demais para meu espírito sedentário hiperativo?
Paro para um lanche (é, mais uma parada de 15 minutos atrasando meu contato com a civilização moderna). No retorno puxo conversa com o cidadão conectado e descubro qual operadora, preço, plano, etc. Por sinal, achei muito mais vantagem que o meu atual plano Virtua (que eu não posso levar nas viagens). A conversa ajudou um pouco a reduzir a angústia do tempo perdido.
Carrego mais um pouco o celular e volto para o Twitter Mobile. Entre uma queda e outra eu consigo acompanhar as discussões e enviar umas duas mensagens. Fuço o Google Mobile em busca do Gtalk e não encontro. Aproveito para tirar cerca de uma centena de fotos (dedos nervosos).
Nove horas da noite, chego em Londrina. Um calor insuportável. Não liguei o notebook, nem mesmo para deixar os e-mails baixando. Um banho frio e desço para uma moqueca baiana rolando. Chega desse vício! Voltemos í programação normal.
PS: Foram 165 fotos no trajeto, mas selecionei umas poucas e coloquei no Flickr.
[tags]Tecnologia, Internet, Twitter, Mobile, Ócio, Viagem[/tags]
Estou cada vez mais como você, e começando a me preocupar… hehehe
Valeu, personas. Pelo apoio e pelas novas idéias.
Vou avaliar a aquisição de Nintendo DS ou PSP. Também está na lista um smartphone, que já ajudaria e de repente rolam uns joguinhos legais nele.
Lu, Tonoba, nos encontramos em breve novamente 😉
Manoel, bem vindo novamente í Londrina. 🙂 Acompanhei seus posts sobre o Intercon. Parabéns pela participação. Abraço!
Manoel, isso é falta de ….. um PSP 😛
E pensar que em breve você já estará aqui de volta? heheh
Abraço!
Isso é vício – o resto é conversa (tá, como se eu não fosse viciada). Não entendo como o google ainda não lançou um gtalk mobile. Quase dá vontade de voltar ao msn, só por isso.
Manoel, eu moro em São Paulo, mas nasci em Maringá, ai pertinho de você… Já viajei muito de ônibus por esse trecho, e cheguei a conclusão que não compensa viajar de dia, além de ser cansativo, parece que não vai chegar nunca!
Vicio é assim mesmo … Por isso sempre que viajo levo palavra-cruzadas, revistas (INFO entre elas), procuro tirar fotos também, tudo pra matar o tempo longe do computador 🙂
Hahaha, também ando passando pelas mesmas angústias, algo como a “síndrome do offline adquirida”. No momento preciso porque preciso comprar um smartphone…
Compre um Nintendo DS. Ele resolve meus problemas no ônibus entre RJ e SP. Se bem que sempre prefiro viajar de madrugada, entro no ônibus meia noite e acordo as seis da manhã já em outro estado. Não doe nada.
Acho que o tédio de uma viagem assim fariam a mesma coisa comigo… rs