AGORA QUE MORRI

A obra, com 160 páginas, traz dez contos narrados em ritmo vertiginoso. Para o jornalista e professor Cid Benjamin, que apresenta o livro, "para que alguém faça jus ao título de grande escritor, é necessário que tenha dois atributos. O primeiro, sensibilidade e conhecimento da alma humana. O segundo é a capacidade de traduzir sensações, pensamentos, impulsos e percepções que prendam o leitor, fazendo com que ele navegue pelo texto. Álvaro Nascimento tem os dois atributos: conhece a alma humana e escreve muito bem. Como não se identificar com angústia do religioso franciscano que se apaixona pela índia Kauane? Como não tirar o chapéu para a sabedoria do índio Obajara? Como não se impactar e, em seguida, cair do cavalo com o conto “Agora que morri” que com toda razão dá nome ao livro? E a dura denúncia da maldade humana em “Puta nazista”? Estamos diante de um grande livro e de um escritor de mão cheia. E, de antemão, peço inscrição no rol de seus admiradores”.

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