• Internet

    Tableless em dose tripla

    Não sei por que cargas d´água, ao migrar meus favoritos para feeds, eu acabei pulando o Tableless, site que acesso semi-diariamente e onde aprendi bastante coisa sobre padrões web – aliás, foi onde primeiro ouvi falar sobre padrões web.

    Para compensar, vou listar aqui 3 dos últimos posts por lá que me chamaram a atenção e recomendo a leitura.

    • Convertidos Tableless de volta. Logo quando o site foi lançado, uma das seções mais visitadas era de sites “normais” (construidos com tabelas) convertidos para os padrões web pelo Diego Eis, a tí­tulo de estudo e demonstração das possibilidades. Os convertidos ficaram fora do ar desde 2005 por conta de uma notificação extra-judicial de uma das empresas “convertidas” e estão finalmente de volta. Confira!
    • Cuidado para não regredir. Com o surgimento de novas tecnologias e técnicas, muitas vezes elevadas ao grau de “tendência” ou “evolução” e algumas erroneamente batizadas de “Web2”, 3 … surgem sempre os extremistas, ou empolgados, que não sabem a hora certa de utilizar determinada técnica para atingir seu objetivo e começam a usar isso em tudo que é canto. O Ajax, por exemplo, não cabe em qualquer projeto.
    • Explorando o Tableless.com.br. Para aqueles que não conhece o site ou não tiveram tempo / oportunidade de explorá-lo totalmente, esse artigo contém links importantes para textos técnicos dentro do próprio site que podem ser muito úteis. Enjoy it!

    Parabéns, pessoal. Prometo não perder mais seus artigos.

  • Internet

    Web Adobe Photoshop

    Na onda dos lançamentos, mais uma gigante dos softwares se rende ao Google. A Adobe anuncia oficialmente o lançamento da versão web do seu carro-chefe, preferido dos designers, Photoshop.

    Não é de hoje que se percebeu a grande facilidade do ambiente web para o desenvolvimento de softwares. Também pudera: ambiente compartilhado; acessí­vel mundialmente; multi-plataforma; facilmente atualizável (para todos os usuários); flexibilidade em idiomas e muitas outras vantagens cercam o http. O que me admira é que a Adobe tenha esperado tanto tempo e deixar concorrentes surgirem primeiro para lançar o WebPhotoshop.

    O conceito dos aplicativos portáteis, rodados í  partir do pendrive, aos poucos vai dando o merecido espaço aos SaaS (Software as a Service). O interessante é que o conceito é “velho”, já que o HoTMaiL foi o pioneiro nesse quesito (vale lembrar que não foi a Microsoft que lançou o HotMaiL, ela apenas o comprou depois de muito sucesso) e hoje toma pau do Gmail, da Google.

    A grande tendência atual em utilizar o conceito SaaS é devido principalmente ao barateamento do acesso, fazendo com que mais usuários possam usufruir de banda larga, o que possibilita o uso de um software mais robusto através da Internet, sem (muita) perda de produtividade para as tarefas mais comuns. Claro que agências de publicidade e profissionais que editam imagens de 40Mb não vão passar a utilizar o Adobe Online, afinal de contas é muito mais rápido e prático manipular arquivos desse tamanho localmente, por mais larga que seja a banda de sua Internet.

    A Adobe já se pronunciou a respeito do preço do aplicativo: GRíTIS! Resta saber agora como eles vão ganhar dinheiro com isso, já que eles ganham vendendo softwares.

  • Internet

    Compartilhar, a essência da Internet

    Compartilho da idéia do Henrique sobre a Internet. Desde meados de 1998, quando eu comecei a agir na Internet (em 1997 eu apenas tomei conhecimento de sua existência e comecei a acessá-la) descobrindo como ela funcionava, montando redes internas, servidores de chat, jogos, web, ftp, etc. eu gostei muito da expressão “compartilhar” e concluí­ que essa era a verdadeira essência da Internet.

    Hoje estamos vivenciando um movimento grande em torno de sites “colaborativos” e isso tem tomado uma conotação de novidade, quando não é. Os padrões web são velhos, o método Ajax de desenvolvimento é velho, o “menos é mais” é velho, as defesas da usabilidade e acessibilidade são velhas. Tudo que estamos hoje encarando como coisas novas e revolucionárias, foram pensadas e criadas há um bom tempo, a grande maioria – para não ser radical e dizer todas – pensando em uma só coisa : compartilhar.

    Estão aí­ os sites colaborativos que não me deixam mentir. Compartilha-se o poder de criar o site, de criar o conteúdo, de compartilhar conhecimentos. Olha os blogs nessa categoria. Mesmo os simples blogs pessoais, nada mais fazem que compartilhar da sua vida com o mundo. E podem ter certeza de que tem muita gente que os lê.

    Assim como os feeds, que servem para compartilhar em tempo real o nosso conteúdo para quem não tem tempo ou paciência de entrar em cada site individualmente, temos “agora” (os primeiros rascunhos datam de 2002) o padrão OPML que compartilha os nossos feeds. Coisa impressionante, não ? Podemos compartilhar de uma forma padronizada, organizada e limpa as nossas fontes, nossas leituras diárias, nossas inspirações. Muito mais que um “blogroll”, que muitas vezes serve apenas para fazer “troca de links” entre amigos.

    O Henrique já falou com muita propriedade sobre o assunto, para não ser repetitivo, leia o artigo dele na í­ntegra no Revolução ETC.

    O meu OPML já está pronto, prometo atualizá-lo sempre. E o seu?

    [UPDATE] Seguindo a dica do Élcio, estou disponibilizando meu OPML diretamente do Bloglines, eliminando a necessidade de atualizá-lo manualmente.

  • Internet,  Negócios

    Acessibilidade e amadurecimento do mercado web

    Há 3 dias fiz um comentário no artigo do Henrique, que trata da exigência do mercado em relação aos padrões web, sobre o pseudo amadurecimento desse mercado em relação a essas exigências. Coincidentemente, ontem saiu um artigo no 456 Berea Street que afirma, baseado em dois outros artigos, que 97% dos sites (globalmente falando) continuam “inacessí­veis”.

    A afirmação vem de uma pesquisa encomendada pela ONU e feita pela Nomensa para medir o quão acessí­veis são os sites ao redor do mundo. A pesquisa, por motivos óbvios feita por amostragem, em 5 sites de cada um dos 20 paí­ses testados, utilizou um representante da cada categoria listada abaixo:

    • Viagem (empresas aéreas);
    • Finanças (bancos);
    • Mí­dia (jornais online);
    • Polí­tica (representantes de governos federais);
    • Varejo (lojas virtuais).
  • Internet,  Negócios

    Comércio Eletrônico Colaborativo

    Em tempos de Web 2.0, talvez você já tenha ouvido bastante a palavra “colaborativo” pela Internet afora. E agora então você deve estar se perguntando como pode haver um comércio eletrônico nesse modelo, afinal, no comércio existem basicamente dois lados: quem vende e quem compra, certo?

    Ano passado, eu fui apresentado ao Camiseteria.com, um site onde os produtos í  venda (se você não conhece, já deve ter deduzido que obviamente são camisetas) são criados e escolhidos pelos próprios consumidores. Qualquer um se cadastra, cria uma estampa de camiseta e envia para o site, submetendo-a a uma votação entre os usuários. As mais votadas são impressas e vendidas no site. Os autores das estampas vencedoras ganham um prêmio em dinheiro e produtos do próprio site, além de fama.

    O modelo de negócio, inspirado no Threadless.com – site de grande sucesso dos EUA que chega a pagar US$ 2.000 para os vencedores – deu tão certo no Brasil que já criou em torno do site uma grande comunidade fiel e ativa, entre fãs, amigos e consumidores, além é claro, de já ter inspirado concorrentes, como o Jaeh!.