“Olá! Sou o primeiro vírus português.
Como nós portugueses não temos experiência em programação, este vírus trabalha baseado num sistema de CONFIANÇA. Por favor: apague todos os arquivos de seu disco rígido manualmente e envie essa mensagem a todos os membros de sua lista de e-mail.
Obrigado por sua colaboração.”
Ok, admito que essa é uma piadinha infame, mas reflete bem o que eu gostaria de dizer.
O ano era 1992 e eu, um garoto de 14 anos, monitor de aulas práticas (uma espécie de estagiário) de um cursinho de informática bastante conhecido, na época, em Salvador. Nas minhas horas vagas eu estudava programação e as interações dos programas com o sistema operacional e a máquina em si – sim, era na época que eu não gostava de gente, só de máquina.