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    Taxonomia e Folksonomia

    Web 2.0 LabelQuem está envolvido em desenvolvimento web e antenado com os termos da chamada Web 2.0, certamente já ouviu falar nessas duas palavras: taxonomia e folksonomia. Ambos os termos se referem a classificação, ou a forma de organizar as coisas.

    Taxonomia – Organizando

    Ao ato de nomear as coisas e pô-las em ordem estabelecida e padronizada, dá-se o nome de taxonomia. Segue uma ordem pré-estabelecida e lógica, fruto de estudos e observações sobre as coisas, os animais, os planetas, o que for o objeto de classificação. Não é aleatório nem surge do nada. É como os biólogos classificam espécies de seres vivos, por exemplo.

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    WordPress como CMS

    CMB Consultoria screenshotO WordPress é um CMS muito utilizado para construção de blogs, sua aplicação principal desde o nascimento. O que muitos não vislumbram é que o WP pode ser utilizado para gerenciar um site comum, contendo ou não uma seção de artigos.

    Dada sua flexibilidade, atualizações constantes e uma imensa comunidade para dar suporte e criar ferramentas para ampliar suas capacidades, o WP se tornou um CMS viável e poderoso, principalmente para sites pequenos e portais verticais de pequeno porte.

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    A Arte do SEO


    Fazer otimização de um site para que obtenha melhores resultados nos sistemas de busca – ou SEO, Search Engine Optimizer – é uma arte. Não é apenas utilizar palavras-chave, como muitos pensam. O profissional de SEO é, antes de tudo, uma espécie de tradutor que age entre o que deve ser disponibilizado no site (mensagens, forma, metodologia, etc) e o que é enxergado pelos mecanismos de busca.

    Não há receitas prontas e milagrosas que farão o seu site disparar no Google, mas se você seguir os mapas certos, quem sabe os seus sonhos de primeira página não se tornem realidade. Para ajudar um pouco, vão algumas dicas:

    • Use os padrões web (web standards). Torne seu conteúdo o mais semântico possí­vel. Vai escrever um tí­tulo? Use h1, h2 … Um parágrafo? P. Listas? Ol, ul, li … Ah! E as tabelas? Servem para fazer tabelas, ora. Dados tabulares, não layout.
    • Forneça tí­tulos chamativos que tenham muita relação com o conteúdo do texto que o segue. Escrever “filmes de cachorros andando de skate” pode até fazer o seu site ser bem indexado com essas palavras-chave, mas não vai atrair o seu público alvo se você está falando de veterinária (veja que não fiz comparações esdrúxulas como falar de carnaval para vender bilhetes de loteria).
    • Organize o seu conteúdo de forma que os termos mais relevantes apareçam mais próximo ao topo. Se a parte superior do seu site contiver propaganda de remédio, flores e desenhos, eles não precisam necessariamente estar no iní­cio do seu arquivo. Use CSS para posicioná-los e deixe no iní­cio o que for mais importante: seu menu, textos introdutórios, resumo de links com tí­tulos e o conteúdo da seção propriamente dito. Já dizia minha avó: não coloque os carros adiante dos bois, ou em linguagem moderna “First things first”.
    • Utilize o mí­nimo de formatações inline (dentro do código) possí­vel, de preferência nenhuma. Da mesma forma, prefira adicionar imagens como backgrounds e forneça um texto explicativo em todas elas. Lembre-se, o Google não tem dicionário de imagens, ele precisa saber que aquele arquivo que você está exibindo é uma imagem de amostra das fontes que você desenvolveu e está vendendo.
    • Faça links e faça com que outros sites façam links para o seu. Em blogs isso se consegue mais facilmente citando outras fontes de um texto que você escreveu. Se você usa um CMS inteligente, ele fará automaticamente um trackback, avisando ao site citado sobre o seu link e possibilitando uma “conversação” entre os blogs. Se o trackback não for possí­vel, avise o outro site por e-mail, parabenize-o pelo texto e convide-o a ler o seu. Gentileza gera gentileza.

    No mais, faça direito o seu trabalho, com dedicação e evite as tentações de utilizar técnicas reprovadas pelos mecanismos de busca. Não tente enganá-los, pois você pode ficar na geladeira por um bom tempo. Don´t be evil.

    Você tem alguma dica de SEO para compartilhar conosco? Comente!

    PS: Esse artigo possui todas as 15 palavras-chave mais pesquisadas no Google Brasil durante o mês de fevereiro de 2007. Verifique aqui. 😉

    [BL]SEO, Livro de SEO, Padrões Web, WebStandards, CMS[/BL]

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    Tableless em dose tripla

    Não sei por que cargas d´água, ao migrar meus favoritos para feeds, eu acabei pulando o Tableless, site que acesso semi-diariamente e onde aprendi bastante coisa sobre padrões web – aliás, foi onde primeiro ouvi falar sobre padrões web.

    Para compensar, vou listar aqui 3 dos últimos posts por lá que me chamaram a atenção e recomendo a leitura.

    • Convertidos Tableless de volta. Logo quando o site foi lançado, uma das seções mais visitadas era de sites “normais” (construidos com tabelas) convertidos para os padrões web pelo Diego Eis, a tí­tulo de estudo e demonstração das possibilidades. Os convertidos ficaram fora do ar desde 2005 por conta de uma notificação extra-judicial de uma das empresas “convertidas” e estão finalmente de volta. Confira!
    • Cuidado para não regredir. Com o surgimento de novas tecnologias e técnicas, muitas vezes elevadas ao grau de “tendência” ou “evolução” e algumas erroneamente batizadas de “Web2”, 3 … surgem sempre os extremistas, ou empolgados, que não sabem a hora certa de utilizar determinada técnica para atingir seu objetivo e começam a usar isso em tudo que é canto. O Ajax, por exemplo, não cabe em qualquer projeto.
    • Explorando o Tableless.com.br. Para aqueles que não conhece o site ou não tiveram tempo / oportunidade de explorá-lo totalmente, esse artigo contém links importantes para textos técnicos dentro do próprio site que podem ser muito úteis. Enjoy it!

    Parabéns, pessoal. Prometo não perder mais seus artigos.

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    Compartilhar, a essência da Internet

    Compartilho da idéia do Henrique sobre a Internet. Desde meados de 1998, quando eu comecei a agir na Internet (em 1997 eu apenas tomei conhecimento de sua existência e comecei a acessá-la) descobrindo como ela funcionava, montando redes internas, servidores de chat, jogos, web, ftp, etc. eu gostei muito da expressão “compartilhar” e concluí­ que essa era a verdadeira essência da Internet.

    Hoje estamos vivenciando um movimento grande em torno de sites “colaborativos” e isso tem tomado uma conotação de novidade, quando não é. Os padrões web são velhos, o método Ajax de desenvolvimento é velho, o “menos é mais” é velho, as defesas da usabilidade e acessibilidade são velhas. Tudo que estamos hoje encarando como coisas novas e revolucionárias, foram pensadas e criadas há um bom tempo, a grande maioria – para não ser radical e dizer todas – pensando em uma só coisa : compartilhar.

    Estão aí­ os sites colaborativos que não me deixam mentir. Compartilha-se o poder de criar o site, de criar o conteúdo, de compartilhar conhecimentos. Olha os blogs nessa categoria. Mesmo os simples blogs pessoais, nada mais fazem que compartilhar da sua vida com o mundo. E podem ter certeza de que tem muita gente que os lê.

    Assim como os feeds, que servem para compartilhar em tempo real o nosso conteúdo para quem não tem tempo ou paciência de entrar em cada site individualmente, temos “agora” (os primeiros rascunhos datam de 2002) o padrão OPML que compartilha os nossos feeds. Coisa impressionante, não ? Podemos compartilhar de uma forma padronizada, organizada e limpa as nossas fontes, nossas leituras diárias, nossas inspirações. Muito mais que um “blogroll”, que muitas vezes serve apenas para fazer “troca de links” entre amigos.

    O Henrique já falou com muita propriedade sobre o assunto, para não ser repetitivo, leia o artigo dele na í­ntegra no Revolução ETC.

    O meu OPML já está pronto, prometo atualizá-lo sempre. E o seu?

    [UPDATE] Seguindo a dica do Élcio, estou disponibilizando meu OPML diretamente do Bloglines, eliminando a necessidade de atualizá-lo manualmente.