Aproximadamente em 1988 a garrafa descartável feita com polietileno tereftalato – ou PET, como conhecemos – surgiu como opção leve e barata para substituição das pesadas e de alta manutenção, garrafas de vidro. Infelizmente, não foi lançada em conjunto com as embalagens uma solução para o recolhimento e reutilização das mesmas, muito menos reciclagem. O Brasil produz anualmente cerca de 3 bilhões de garrafas PET, um produto 100% reciclável, mas o volume de reciclagem atualmente beira os 50%. Isso significa na prática que pelo menos 1 bilhão e meio de plástico não-biodegradável é descartado no meio ambiente por ano, o que significa algumas centenas de anos para absorção na natureza.
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Energia solar mais barata
Depois de uma conversa que tive com meu cunhado, geólogo e ambientalista, comecei a ter mais interesse em assuntos relacionados ao meio ambiente, pois identifiquei em mim um grande consumidor de recursos. Minha ferramenta de trabalho é o computador, além de ser o meio é o fim, pois os produtos gerados por mim necessitam dele para serem consumidos. Energia elétrica, silício, plástico e tantos outros materiais envolvidos no meu trabalho são agressores ou consumidores de recursos naturais (ou ambos). Fico feliz toda vez que encaro iniciativas como a do aquecedor movido a energia solar feito com materiais que seriam descartados. Projetos como esse possibilitam o acesso a energia limpa (não…