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    Diário de Classe, um exercício de democracia

    Isadora Faber
    Isadora, na época com 13 anos

    Isadora Faber é uma menina de 13 anos, que mora em Florianópolis e estuda a sétima séria na Escola Básica Municipal Maria Tomázia Coelho. Cansada de suas reclamações sobre a situação precária da infraestrutura e das aulas não terem a devida atenção, resolveu criar – sozinha – uma página no Facebook para relatar seus dias na escola pública, sua visão estudantil do lugar em que passa a maior parte do seu dia e onde espera adquirir educação e conhecimento para a vida.

    Isadora, uma estudante do ensino básico, exercendo seu pleno direito à opinião, fazendo o seu papel na democracia do país, sendo muito mais patriota que a grande maioria de nós, que só lembramos do termo patriotismo em época de Copa do Mundo, está sendo apoiada, muito apoiada, por pessoas que não a conhecem, mas a admiram. Além dos seus pais, claro, de quem provavelmente herdou o que sabe de cidadania. E só. Porque dentro da escola, não somente pelos “alvos” das críticas (professores e funcionários) mas também – pasmem – pelos seus colegas, aqueles a quem Isadora também defende, ela está sofrendo represálias e críticas, além de ameaças.

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    LittleBits. O novo Lego?

    littleBits

    Há alguns (muitos) anos, uma jovem mãe estranhava a casa silenciosa e saiu em busca de seu primogênito. Ao entrar na cozinha, viu o pequeno de aproximadamente 2 anos sentado no chão, derramando uma lata inteira de óleo de soja dentro de uma lata de leite em pó, ao mesmo tempo que misturava a experiência. Ao indagá-lo, contendo o riso e a raiva ao mesmo tempo, não sabia se pela bagunça causada ou pela camisa branca do pai que simulava o avental, a resposta foi um sorriso largo e a frase: “Olha mãe, eu sou um cientista!”.

    Essa foi minha mãe.

    Crianças são, por natureza, curiosas e não possuem medo de experimentar. Aliado a criatividade, o não reconhecimento do erro como algo negativo e, claro, a traquinagem pura e simples, são exemplos de grandes cientistas que poderíamos nos tornar, caso mantivéssemos nosso lado criança mais ativo.

    Hoje, ao visitar o blog de um conhecido de longa data, o Juliano Spyer, me deparei com esse vídeo reproduzido abaixo e não pude deixar de lembrar desse lado infantil criativo. Lego foi uma boa referência, por tudo que representa nesse contexto, mas eu me lembrei bastante foi dos kits de ciência, com microscópio e asas de mosca, dos kits de química com os seus “alaranjados de metila” (lembrou?) e das revistas de eletrônica com kits para montagem de circuitos elétricos. Que nostalgia.