• Produtos

    LittleBits. O novo Lego?

    littleBits

    Há alguns (muitos) anos, uma jovem mãe estranhava a casa silenciosa e saiu em busca de seu primogênito. Ao entrar na cozinha, viu o pequeno de aproximadamente 2 anos sentado no chão, derramando uma lata inteira de óleo de soja dentro de uma lata de leite em pó, ao mesmo tempo que misturava a experiência. Ao indagá-lo, contendo o riso e a raiva ao mesmo tempo, não sabia se pela bagunça causada ou pela camisa branca do pai que simulava o avental, a resposta foi um sorriso largo e a frase: “Olha mãe, eu sou um cientista!”.

    Essa foi minha mãe.

    Crianças são, por natureza, curiosas e não possuem medo de experimentar. Aliado a criatividade, o não reconhecimento do erro como algo negativo e, claro, a traquinagem pura e simples, são exemplos de grandes cientistas que poderíamos nos tornar, caso mantivéssemos nosso lado criança mais ativo.

    Hoje, ao visitar o blog de um conhecido de longa data, o Juliano Spyer, me deparei com esse vídeo reproduzido abaixo e não pude deixar de lembrar desse lado infantil criativo. Lego foi uma boa referência, por tudo que representa nesse contexto, mas eu me lembrei bastante foi dos kits de ciência, com microscópio e asas de mosca, dos kits de química com os seus “alaranjados de metila” (lembrou?) e das revistas de eletrônica com kits para montagem de circuitos elétricos. Que nostalgia.

  • Misc

    Célula sintética é criada

    Craig Venter, cientista-empresário que participou do mapeamento do genoma humano e é bastante criticado por cientistas no mundo todo por conta de suas experiências maravilhosas com interesse comercial, anunciou ontem sua mais recente descoberta, com impactos profundos em todas as áreas e, como de costume, bagunçou tudo e gerou muito barulho.

    A equipe de Venter conseguiu injetar em uma célula, o código genético manipulado de uma outra, gerando pela primeira vez uma célula “artificial”. Entre aspas porque o material celular destino não foi criado sinteticamente, apenas seu genoma, mas tá valendo.

    A célula Frankstein aceitou o material genético e cumpriu sua função, se duplicando até bilhões de unidades, com diferenças quase nulas da célula original.