• Segurança

    Cuidado com o resultado das suas buscas

    Semana passada a McAffee divulgou seu estudo sobre os perigos de segurança na internet. A fonte de risco são os sites de busca e a grande questão são buscas por downloads, screensavers e vídeos. Em 2010, os resultados foram menos alarmantes em comparação aos anos anteriores, mas ainda há riscos, avisa Dave Marcus, pesquisador de segurança do McAffee Labs. Claro que os golpistas sofisticam suas técnicas, da mesma forma que nós, usuários, buscamos segurança. A questão é que hoje os scammers estão em busca de lucros – e visam, principalmente, o público fora dos Estados Unidos, segundo a pesquisa de 2010.

    No caso de algumas palavras-chave, como “screensavers” (protetores de tela populares) e “descargar google” (baixar google), e algumas de suas páginas de resultados, o risco pode ser imenso, 75% ou mais dos resultados (três em cada quatro) podem aumentar o risco à segurança na Internet.

    Isso não surpreende quem acompanha as tendências de segurança. Uma vez que os hackers em busca de fama foram substituídos pelos hackers em busca de lucro, essas pessoas mal intencionadas foram sofisticando cada vez mais sua habilidade de encontrar grandes grupos de vítimas em potencial. Ao medir o risco relativo de termos de busca populares, esse estudo confirma que os scammers continuam a visar grandes grupos de vítimas.

    Mas esse estudo também encontrou interessantes evidências contrárias. Estudos anteriores da McAfee sobre segurança da internet demonstraram que cerca de 4% dos sites apresentavam risco. Essa é uma medida ampla do risco geral que enfrentamos ao utilizar a web. Em contrapartida, o nível de risco médio de todas as páginas de resultados que estudamos foi de apenas 1,7%.

    As palavras mais perigosas em buscas em todo o mundo

    1. Screensavers (Protetores de tela)
    2. Free Games (Jogos grátis)
    3. Trabalho em casa
    4. Rihanna
    5. Webkinz
    6. Powerball
    7. iPhone
    8. Jonas Brothers
    9. Crepúsculo
    10. Barack Obama
    11. Taxes (Impostos)
    12. Viagra

    A isca para os internautas distraídos são celebridades.

    1. Cameron Diaz
    2. Julia Roberts
    3. Jessica Biel
    4. Gisele Bündchen
    5. Brad Pitt
    6. Adriana Lima
    7. Jennifer Love Hewitt e Nicole Kidman
    8. Tom Cruise
    9. Heidi Klum e Penélope Cruz
    10. Anna Paquin

    No Brasil, os termos de busca mais perigosos são segundo a empresa:

    1. Globo
    2. Juliana Paes
    3. Google Talk
    4. Google Toolbar
    5. Orkut
    6. Corinthians
    7. Palmeiras
    8. Tradutor
    9. MSN
    10. Músicas

    Para ajudar o internauta, a empresa oferece o McAffee Site Advisor, sistema que informa a segurança do site visitado.

    * foto: paul.klintworth em CC

  • Internet

    Google Search cada vez mais social

    O serviço de buscas do Google é provavelmente o mais utilizado em todo o planeta – digo “talvez” somente pelo lado oriental do mundo, que tem outras ferramentas mega acessadas das quais nunca ouvimos falar. Ele é tão utilizado que as pessoas o acessam mesmo quando já sabem a URL destino, digitam-na no campo de busca e clicam no primeiro resultado (ou não, já que vivo recebendo visitas no Balela pela query de busca “www.tim.com.br”).

    Com o crescente número de páginas sendo criadas a cada segundo, e consequente lixo digital sendo colocado em rede, o algoritmo de PageRank não dá mais conta de trazer í  tona o que é mais “relevante” nas buscas. Por outros motivos também, afinal SEO virou mato, todo mundo está “otimizando” (fraudando, até) seu conteúdo para o Google, além disso, existe o questionamento de o que é relevante para mim, pode não ser para você blablabla whiskas sachet. Com tudo isso, a gigante proprietária do site de buscas mais importante da atualidade, está focando em “busca social”.

  • Internet

    Resultados de busca personalizados

    O Google anunciou nessa quinta-feira (ontem, dia 20) uma nova feature em seu mecanismo de busca: a personalização dos resultados. A partir de agora – está sendo liberado gradualmente a todos os usuários – você vai poder dizer ao Big G se um determinado item retornado junto com os resultados de sua busca é ou não relevante, podendo alterar a ordem de resultados (priorizando um item mais relevante que outro) e até mesmo remover um item que não possua conteúdo de acordo com o que você busca. Além disso, você poderá fazer anotações em cada link retornado, para se lembrar depois de algum detalhe.

    Inicialmente, tudo o que você alterar só vale para você – para utilizar o recurso, o usuário tem que estar logado com sua conta Google, mas a empresa não descarta a possibilidade de usar, no futuro, uma combinação de filtros feitos por usuários para construção de inteligência em seu algoritmo. Isso significa que um site que é bem rankeado para determinados termos de busca, mas não possui conteúdo relevante (cof cof sites caça-para-quedistas cof cof), por ser removido por muitos usuários, pode deixar de ser exibido para outros usuários. Alguém aí­ pensou em Bolha do AdSense?