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    Como fazer pufe, cadeira e sofá de garrafas PET

    Desde que eu escrevi um pequeno texto com uma coletânea de alternativas ecológicas de reaproveitamento de garrafas PET, recebo diariamente visitas e contatos a procura de instruções de como fazer um pufe, cadeira ou sofá com garrafas PET. Eu nunca fiz nenhum – até mesmo separei um tutorial para tentar colocar a idéia em prática e já estou juntando as garrafas – mas para adiantar e tentar atender quem procura, fiz uma outra coletânea (menor), que você pode ver abaixo.

    Pufe (ou Puff) de garrafa PET

    A grosso modo, um pufe feito com garrafas PET é simplesmente um aglomerado de garrafas encaixadas, unidas por fita e com uma cobertura bonitinha pra dar uma disfarçada. Parece ser bem simples a confecção de um.

    O material é, basicamente:

    • garrafas PET (óbvio);
    • fita durex larga;
    • papelão grosso;
    • cola de sapateiro;
    • uma espuminha pra aliviar a retaguarda;
    • um tecido para cobrir.

    Tutorial passo-a-passo com video ensinando como fazer um pufe com PET.

    Cadeira de garrafa PET

    O primeiro passo para se fazer uma cadeira com garrafas PET, é fazer um pufe ;-). Se o formato for quadrado, mais fácil ainda encaixar um recosto e prendê-lo junto ao assento. No site da Rede EcoBlogs, tem um tutorial ilustrado ensinando direitinho como fazer uma. Além da fita, eles pedem barbante e chave de fenda, para construir o móvel. Basicamente um pufe com recosto.

    Sofá de garrafa PET

    Agora vem o desafio! Você já aprendeu a fazer um pufe, que se mostrou ser um passo necessário para criar uma cadeira e agora imagine que essa cadeira tem um assento grande o suficiente para duas pessoas sentarem e um recosto confortável e seguro o suficiente para possamos sentar e deitar para ver TV. Esse é o nosso sofá feito com PET. 🙂 A professora Graça, de Navegantes (SC), já fez e deixou fotos para provar o feito em seu site. Não achei tutorial, mas se você for esperto, consegue fácil fazer um mod da cadeira ;-).

    Fotos do sofá feito com PET, pela professora Graça de Navegantes.

    E você, tem alguma dica, um tutorial, uma cartilha que ensine passo-a-passo a fazer um desses ou algum outro móvel com material reciclado? Envie pra mim, que eu terei o maior prazer de disponibilizar aqui no blog.

    Veja também

    Varal feito de garrafa petPlacas de revestimento de parede feito de petCurso de artesanato com garrafas pet
  • Produtos,  Social

    Inclusão Digital vs Lixo Eletrônico vs Meio Ambiente

    Sabe aquele seu mouse de R$ 10 que parou de funcionar e só move o cursor para a esquerda? Não presta mais, vai para o lixo, obviamente. Mas que lixo? Você sabe para onde esse material será encaminhado? Sabe que tipo de problemas ao meio ambiente ele pode causar se for desconsiderado nas triagens do lixo comum?

    Um mouse pode não causar tantos problemas, mas um monitor colorido, por exemplo, pode ter cerca de 3 quilos de chumbo, metal pesado altamente contaminante. Muitos outros equipamentos são feitos de materiais poluentes e tóxicos, mas não são tratados com o cuidado devido após o seu descarte. Eu até lancei uma campanha com o tema, mas infelizmente não tive muitos adeptos.

  • Negócios,  Social

    Reuso e reciclagem da garrafa PET

    Camiseta feita com garrafa PETAproximadamente em 1988 a garrafa descartável feita com polietileno tereftalato – ou PET, como conhecemos – surgiu como opção leve e barata para substituição das pesadas e de alta manutenção, garrafas de vidro. Infelizmente, não foi lançada em conjunto com as embalagens uma solução para o recolhimento e reutilização das mesmas, muito menos reciclagem.

    O Brasil produz anualmente cerca de 3 bilhões de garrafas PET, um produto 100% reciclável, mas o volume de reciclagem atualmente beira os 50%. Isso significa na prática que pelo menos 1 bilhão e meio de plástico não-biodegradável é descartado no meio ambiente por ano, o que significa algumas centenas de anos para absorção na natureza.

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    Tecnologia e responsabilidade sócio-ambiental

    Um dos maiores obstáculos ao crescimento tecnológico, que atualmente tem sido pauta em diversas comunidades no mundo todo – não só entre os ambientalistas, como de costume – é reduzir a agressão ao meio ambiente e aos seres humanos. Por conta disso, tem-se criado leis e procedimentos para lidar com a tecnologia e seus resí­duos (principalmente), além de pesquisas para se tentar reduzir ao máximo esses impactos.

    O uso de materiais tóxicos, poluentes e contaminantes na composição de produtos industrializados tem sido um dos fatores preocupantes dessas discussões. Há alguns anos, por exemplo, as operadoras de celular criaram postos de coleta para as baterias usadas nos aparelhos que seriam descartadas no lixo comum, contaminando o meio ambiente e prejudicando os seres vivos. Hoje com modernas técnicas de reciclagem existentes, é possí­vel reaproveitar muitos desses materiais, evitando seu descarte – mesmo que controlado.

  • Social

    Inclusão digital sem educação digital

    inclusão digitalDesde que comecei com blogs, tenho lido bastante coisa sobre inclusão digital, principalmente no que nós poderí­amos ajudar para que houvesse mais oportunidades. Depois que criei o Balela.INFO, um lugar onde prezo principalmente pela educação do leitor, tenho experimentado como é lidar com pessoas desinformadas (o que não é pecado) com atitudes autômatas (o que é péssimo).

    Para citar um exemplo claro, no artigo onde desminto o recadastro de contas do Orkut, recebi um comentário dizendo mais ou menos o seguinte: