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Um respeitável jurista e pai de famÃlia anota em seu diário os acontecimentos do dia-a-dia, e escreve, em paralelo, um outro diário fictÃcio, com situações imaginadas no futuro. Anos depois, Lamartine organiza o diário apócrifo do pai, misturando ao texto suas impressões de menino. Às voltas com o diário paterno, Lamartine M. tenta desvendar o duplo comportamento de seu pai - respeitabilÃssimo jurista que enche seus cadernos com as mais exaltadas fantasias libidinosas, escancaradas à consulta da famÃlia. Tal enredo familiar, que já rendeu o fabuloso Armadilha para Lamartine (1976), comporta humor, erotismo e uma agudÃssima observação das patologias cotidianas, numa multiplicação de vozes narrativas que migram eletricamente de um pólo a outro, envolvendo o leitor numa espiral de espelhos, versões e deflagrações em que a única coisa que não cessa é o vertiginoso prazer da leitura.