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A história foi inspirada no gato de estimação do autor, que também se chama Minu. Esperto e brincalhão, o felino vive aprontando pela casa sempre que encontra uma porta aberta. E depois volta para sua caminha para dormir "como um anjo", pelo menos na cabeça dos adultos: "Às vezes o sonso Minu estava apenas fingindo que dormia, para assuntar os acontecimentos, enquanto bolava uma nova aprontação." É assim, com uma prosa simples e saborosa, que Antônio Torres vai contando as "aprontações" e os sonhos desse gatinho que tinha fada madrinha, que ouviu contos de fadas na infância, que aprendeu o sentido da palavra saudade e que gosta de filosofar sobre a vida.