Numa situação excepcional, Toinho, um menino de onze anos, passa dois dias de sua vida em companhia de uma família com costumes completamente diferentes dos seus, antes de iniciar seus estudos num colégio interno. Essa família, na qual quase todos tinham flor no nome, tinha algo de extraordinário, além dos nomes. Convivendo com ela, Toinho conheceu seu novo amigo Frô (Florisbelo), da mesma idade, chamado O Santinho, pois vivia vestido de frade ? promessa dos pais na época do seu difícil nascimento, e Divina Flor, a irmã de Frô, chamada Divininha, cuja divindade não estava na beleza celestial, mas numa ternura de anjo maternal, consoladora de Toinho ao ver-se pela primeira vez separado da mãe. Esta história retrata os sentimentos e aspirações de um jovem diante da solidão, do medo, da rejeição, impulsionado pela imaginação que flui impiedosa.