Oferta de
Livro - Livro das Mil e uma Noites, O - Volume III
Mais ofertas de Miguel Cobas
por
R$ 41,90
* Confira sempre o valor atualizado antes de efetuar a compra.
Mais informações da Oferta
O presente volume, de número III, do Livro das mil e uma noites (376 pp.), completa a nova tradução, diretamente do árabe, do clássico universal, a cargo do professor Mamede Mustafa Jarouche. Mais do que uma nova tradução, trata-se, na verdade, de uma nova configuração. Pois não há uma versão única da obra. O que se conhecerá neste volume, das fontes originais, é o que se chama de "ramo egÃpcio" das histórias, sua parte mais tardia (além de variações comparativas apresentadas em anexo). O livro conta, ainda, com nota introdutória e posfácio a cargo do tradutor, com indicações das fontes.
O Livro das mil e uma noites é um desses livros que (quase) dispensam apresentações. Algumas de suas histórias e personagens, como Ali Babá e sua caverna, Simbad, o marujo, Aladim e o gênio da lâmpada e a própria Sherazade tornaram-se parte do que se pode chamar de repertório mundial. Poucos desconhecem a história da mulher que conta, a cada noite, uma história diferente para seu amante. Menos lembrado é Sherazade estar condenada à morte. Pois a narrativa começa com o adultério da mulher do sultão. Ele, então, a mata, e para garantir não ser traÃdo outra vez, passa a matar no fim da noite de núpcias as novas mulheres com quem se casa, a um ritmo de uma noiva por dia. Para se salvar, quando chega sua vez Sherazade tece uma trama narrativa na verdadeira acepção da expressão. Pois suas histórias não duram uma noite: duram um pouco menos.Assim, sempre começa a história seguinte antes que a noite acabe, de modo que a curiosidade do sultão a mantém viva por todo o dia, para que, na noite seguinte, complete a história. Que de fato se completa, apenas para que uma nova seja iniciada, mas não terminada.
Outro fato menos conhecido é o Livro das mil e uma noites ser uma obra de mil e uma origens. Tanto no tempo quanto no espaço. Criação anônima, oral e coletiva, é na verdade uma vasta compilação de histórias de várias tradições: além de árabes, também persas e hindus; além de islâmicas, também cristãs (apesar de islamizadas). No Ocidente, seu caminho começa no século XIX, em traduções como a do inglês Richard Francis Burton e do francês Antoine Galland. A de Galland acabaria por se impor, tornando-se a versão conhecida e reconhecida. Porém se trata mesmo de uma versão, mais do que de uma tradução: pois Galland, eivado de preconceitos vitorianos, seleciona histórias e expurga tudo que lhe parece minimamente ofensivo à moral cristã da época (além de "literarizar" a oralidade original). E em se tratando de narrativas de origem popular, em que, além do "maravilhoso", o escabroso e o sexual muitas vezes se impõem, isso não é pouco (apesar mesmo dos reparos já realizados pela moralidade islâmica).
O Livro das mil e uma noites é um desses livros que (quase) dispensam apresentações. Algumas de suas histórias e personagens, como Ali Babá e sua caverna, Simbad, o marujo, Aladim e o gênio da lâmpada e a própria Sherazade tornaram-se parte do que se pode chamar de repertório mundial. Poucos desconhecem a história da mulher que conta, a cada noite, uma história diferente para seu amante. Menos lembrado é Sherazade estar condenada à morte. Pois a narrativa começa com o adultério da mulher do sultão. Ele, então, a mata, e para garantir não ser traÃdo outra vez, passa a matar no fim da noite de núpcias as novas mulheres com quem se casa, a um ritmo de uma noiva por dia. Para se salvar, quando chega sua vez Sherazade tece uma trama narrativa na verdadeira acepção da expressão. Pois suas histórias não duram uma noite: duram um pouco menos.Assim, sempre começa a história seguinte antes que a noite acabe, de modo que a curiosidade do sultão a mantém viva por todo o dia, para que, na noite seguinte, complete a história. Que de fato se completa, apenas para que uma nova seja iniciada, mas não terminada.
Outro fato menos conhecido é o Livro das mil e uma noites ser uma obra de mil e uma origens. Tanto no tempo quanto no espaço. Criação anônima, oral e coletiva, é na verdade uma vasta compilação de histórias de várias tradições: além de árabes, também persas e hindus; além de islâmicas, também cristãs (apesar de islamizadas). No Ocidente, seu caminho começa no século XIX, em traduções como a do inglês Richard Francis Burton e do francês Antoine Galland. A de Galland acabaria por se impor, tornando-se a versão conhecida e reconhecida. Porém se trata mesmo de uma versão, mais do que de uma tradução: pois Galland, eivado de preconceitos vitorianos, seleciona histórias e expurga tudo que lhe parece minimamente ofensivo à moral cristã da época (além de "literarizar" a oralidade original). E em se tratando de narrativas de origem popular, em que, além do "maravilhoso", o escabroso e o sexual muitas vezes se impõem, isso não é pouco (apesar mesmo dos reparos já realizados pela moralidade islâmica).

Livro - Livro das Mil e uma Noites, O - Volume III
R$ 41,90
* Confira sempre o valor atualizado antes de efetuar a compra.