O décimo álbum da banda, realizado em estúdio, tem como palco o transitar da banda para lá e para cá, através do mar da Irlanda. Isto foi vivido pelos membros do grupo: Andy Cairns (vocal e guitarra, Michael McKeegan (baixo) e Neil Cooper (bateria) durante o período inicial do ano 2004, mas as sementes de ?Never Apologise Never Explain? foram plantadas bem antes; lá atrás, nos anos 80, quando estes três jovens estavam alcançando sucesso, com apoio e elogios de bandas como Killing Joke, Joy Division, The Stooges, Metallica, cujos álbuns também eram feitos a partir de ataques de curiosidade e surtos, desespero e desejo. ?Há realmente uma frenética, uma margem rude neste novo álbum que amo? revela hoje que Andy Cairns. ?Se você ouvir nossas gravações lá atrás no ano de 1991 ? do nosso álbum de estréia ? há uma genuína ansiedade, quando você ouvir nossos melhores álbuns você tem aquela idéia de como nos sentimos ? um pouco elevados ? este é o som que trouxemos de volta com ?Never Apologise Never Explain?, aquele inconfundível som terapêutico.? Treze músicas foram influenciadas de várias maneiras: pelas músicas das ruas de Belfast, pelas gírias, brigas entre amigos, claustrofobia urbana e brigas domésticas. As duas sessões semanais de gravação revelaram-se melhores do que alguém pudesse prever. Os resultados surpreenderam mais do que o esperado ? foram coesos e unificados, tocando músicas ?urgentes? e selvagens, um álbum como só ?Therapy?? podia ter feito. ?Eu penso que é um álbum que surpreende o público. Alguém que tenha tido uma opinião anterior sobre a banda (baseada somente nas músicas de dez anos atrás) sentirá que há algo mais que ?terapia?; algo que jamais sequer pudessem imaginar. Nós poderíamos ter feito um álbum mais discreto e polido, mas esta não é a nossa maneira; se estamos convencidos e excitados com ele, penso que outras pessoas assim também estarão?, declara Michael Mackeegan.