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Livros - O Penhoar Chinês
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Publicado originalmente em 1985, o romance O penhoar chinês transformou-se em objeto de culto e estudo. O livro da mineira Raquel Jardim ? a última e mais completa obra de sua curta e fascinante carreira de escritora ? é tido como um marco na literatura feminina brasileira. Em comemoração às duas décadas de seu lançamento, uma parceria entre a editora José Olympio e a Funalfa presenteia o público com esta nova edição. Através de um texto denso e poético, a autora narra uma história em que três gerações de mulheres se mantêm emocionalmente unidas através da arte do bordado. As formas e imagens que surgem no tecido são, ao mesmo tempo, um elo com o passado e a manifestação de um futuro em perpétua construção.
Com o falecimento da mãe, Elisa volta à casa na qual passou a maior parte de sua juventude. Naquele cenário, ela reorganiza sua própria história: seu casamento, o nascimento de seus filhos, a ida ao Rio de Janeiro, a faculdade de direito, a participação na história polÃtica do Brasil, a carreira de escritora. Esse retorno, no entanto, promove mais do que boas e más recordações. Ao se deparar com um bordado deixado inacabado pela mãe no final dos anos 20, Elisa decide retomá-lo. Esse simples ato faz com que duas mulheres que estiveram distantes por boa parte de suas vidas se tornem novamente cúmplices. A morte faz com que mãe e filha, através dos riscos traçados sobre um pano azul, voltem a trilhar o mesmo caminho e a dividir os mesmos segredos. No livro de Raquel Jardim, assim como no mito grego de Penélope, o bordado representa um tempo cÃclico e essencialmente feminino.
Como em vários de seus trabalhos anteriores, entre eles Vazio pleno e Inventário das cinzas, Raquel utiliza a solidão como tema central. Nas palavras da historiadora Érica Delgado, O penhoar chinês é "uma sÃntese de toda a sua obra, abordando os temas da construção das cidades, do fluir do tempo, da solidão, do estar no mundo, do cotidiano inserido nos acontecimentos sociais que marcaram sua época. Seus livros conduzem permanentemente à reflexão".
Com o falecimento da mãe, Elisa volta à casa na qual passou a maior parte de sua juventude. Naquele cenário, ela reorganiza sua própria história: seu casamento, o nascimento de seus filhos, a ida ao Rio de Janeiro, a faculdade de direito, a participação na história polÃtica do Brasil, a carreira de escritora. Esse retorno, no entanto, promove mais do que boas e más recordações. Ao se deparar com um bordado deixado inacabado pela mãe no final dos anos 20, Elisa decide retomá-lo. Esse simples ato faz com que duas mulheres que estiveram distantes por boa parte de suas vidas se tornem novamente cúmplices. A morte faz com que mãe e filha, através dos riscos traçados sobre um pano azul, voltem a trilhar o mesmo caminho e a dividir os mesmos segredos. No livro de Raquel Jardim, assim como no mito grego de Penélope, o bordado representa um tempo cÃclico e essencialmente feminino.
Como em vários de seus trabalhos anteriores, entre eles Vazio pleno e Inventário das cinzas, Raquel utiliza a solidão como tema central. Nas palavras da historiadora Érica Delgado, O penhoar chinês é "uma sÃntese de toda a sua obra, abordando os temas da construção das cidades, do fluir do tempo, da solidão, do estar no mundo, do cotidiano inserido nos acontecimentos sociais que marcaram sua época. Seus livros conduzem permanentemente à reflexão".