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Livro - Máscaras e codinomes
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Um dos intelectuais mais populares e polêmicos do Rio de Janeiro nas décadas de 1960 e 1970, Carlinhos Oliveira soube como ninguém sintetizar os desastres do amor, os infernos particulares, a guerra dos sexos, as cenas da vida cotidiana. Mas nem só dos meandros da alma se faz a obra de Carlinhos. Cronista irreverente e inconformista, documentou, como poucos, o perÃodo mais importante da história brasileira recente.
MÁSCARAS E CODINOMES reúne textos construÃdos por humor cáustico, sem perder, no entanto, a objetividade. Retratos de décadas politicamente conturbadas, protagonizadas por personagens que marcaram a história brasileira. Para o bem e para o mal. Da renúncia de Jânio Quadros, em 1961, motivada por ?forças terrÃveis?, à redemocratização, na década de 1980, o texto provocador de Carlinhos retorna sob a organização do jornalista Jason Tércio.
Aqui estão Brizola, Arraes, Juscelino, Jango, Prestes, Jânio. Cinco generais que se tornaram presidentes da República sem o voto do povo. Estudantes que protestaram nas ruas com idéias na cabeça e pedras nas mãos. Guerrilheiros que pegaram em armas pela liberdade e sofreram o pão que o diabo amassou. Artistas e intelectuais que foram presos ou censurados porque se rebelaram contra as injustiças e o conformismo. Glauber, Ferreira Gullar, Caetano, Gil, Chico e outros.
MÁSCARAS E CODINOMES é o terceiro volume da série temática com os escritos de Carlinhos publicados em diferentes veÃculos da imprensa, iniciada por O homem na varanda do Antonio?s e Flanando em Paris. Juntos, revelam, de maneira inequÃvoca, como a vida e a obra de Carlinhos Oliveira se misturaram de modo absoluto, traduzindo-se numa palavra: originalidade. Na linguagem, ele introduziu uma sofisticação literária inigualável, misturada com gÃrias e expressões populares. No conteúdo, injetou uma densidade psicológico-existencial, com muita ironia, indignação, lirismo e deboche.
Seus textos são multidisciplinares, fundem jornalismo, ficção, filosofia, psicologia, história do cotidiano e dos costumes. São eternos.