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Livro - Peggy Guggenhein
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Mecenas viciada em Artes e Artistas.
Biografia de Peggy Guggenheim transporta o leitor para o convÃvio de artistas como Max Ernest, James Joyce e Samuel Beckett, de quem ela foi patrona, amiga, mulher e, em alguns casos, amante.
Peggy Guggenheim, a vida de uma mulher viciada em arte, biografia de Peggy Guggenheim escrita por Anton Gill, revela o mundo da famosa colecionadora de artes que de menina burguesa passou a patrona de artistas e dona de uma das mais importantes coleções de arte moderna do século XX.
Nas mais de 500 páginas do livro, Anton Gill usa com maestria recursos de narrativa e torna todas as histórias interessantes, inserindo nos momentos oportunos detalhes picantes ou relatos de episódios pouco ortodoxos que envolvem maridos e casos de Peggy, não raro famosos artistas que a cercaram durante toda a vida.
Definida pelo autor como "complexa, anárquica e memorável mulher", Peggy, sempre com seus óculos de armações originais e jóias enormes, preferia a notoriedade como célebre colecionadora de arte, mas sua vida atribulada, "numa inquieta mescla de nomadismo e libertinagem", despertou tanto interesse no público que as intrigas, calúnias e escândalos acabaram por obscurecer a fama de protetora de pintores e escultores. Além de posar para os fotógrafos Man Ray e Berenice Abbott, foi assÃdua interlocutora de James Joyce e Samuel Beckett; ajudou Jackson Pollock e casou-se com Max Ernest. Sobrinha de Solomon Guggenheim, rico industrial americano e também colecionador de arte, Peggy apoiou cubistas, surrealistas e mais notadamente os expressionistas abstratos.
A coleção Peggy Guggenheim, abrigada no Palazzo Venier dei Leoni, próximo ao Grande Canal de Veneza, é hoje o mais importante museu italiano de arte moderna da primeira metade do século XX. Peggy morou no local durante várias décadas, até sua transformação em museu, em 1951, quando o local passou a ser gerido pela Fundação Solomon R Guggenheim, que também administra os museus Guggenheim de Nova York, Bilbao, Berlim e Las Vegas. Além de muitas entrevistas, para produzir seu relato o autor declara que usou como base de pesquisas "documentos variados, diários, cartas e fofocas", material coletado entre 1997 e 2001, nas cidades de Londres, Nova York, Paris e Veneza.
O pai de Peggy, Benjamin, foi dono de uma empresa de elevadores, mas retirou-se cedo da sociedade da famÃlia Guggenheim, que faria fortuna nos Estados Unidos com fábricas de mineração e fundição. Morto no naufrágio do transatlântico Titanic, Ben não deixou uma grande herança às três filhas. Peggy, que tinha 14 anos quando o pai morreu, confessou em sua autobiografia, escrita em 1946, que a morte do pai a afetara de forma profunda. "Suponho que nunca me recuperei realmente, pois desde então procurei um outro pai", disse ela.
Esse seria um dos motivos de seus muitos relacionamentos desajustados e diversos casos. O outro seria a paranóica desconfiança de Peggy de que as pessoas estivessem se aproximando dela apenas para ganhar favores e dinheiro. A amiga Lilian Kiesler chegou a dizer: "Às vezes, ela era ao mesmo tempo agressiva e defensiva, nunca conseguiu ter um relacionamento realmente satisfatório, era solitária e sem muita auto-estima. Mas tinha um dom extraordinário (um bom "olho" para arte) e realizou grandes coisas, sem sequer perceber que estava fazendo algo grandioso!"
Peggy aproximou-se da artes pela via da boemia. Apreciando a companhia dos criativos e festeiros artistas, ela dava festas nas quais servia uÃsque e batata frita. A partir dessas reuniões, a coleção de Peggy começaria a crescer e aumentaria ao longo da vida. "Mesmo não tendo decidido que viveria para ganhar dinheiro, o montante que investiu em quadros retornou muitas vezes multiplicado", conta Gill.
Ao morrer, em 1979, deixou uma coleção avaliada em US$ 350 milhões, pela qual teria pago apenas US$ 250 mil.
A biografia traz, como ferramenta auxiliar para acompanhar a saga, uma árvore genealógica que ajuda a entender os parentescos da famÃlia, o Ãndice remissivo que permite localizar os trechos sobre as diversas personalidades que passaram pela vida da biografada, e a seção de fotos, que mostra os rostos de muitos dos personagens citados nas histórias. Os leitores que gostam de arte moderna e biografias vão se deliciar.
Biografia de Peggy Guggenheim transporta o leitor para o convÃvio de artistas como Max Ernest, James Joyce e Samuel Beckett, de quem ela foi patrona, amiga, mulher e, em alguns casos, amante.
Peggy Guggenheim, a vida de uma mulher viciada em arte, biografia de Peggy Guggenheim escrita por Anton Gill, revela o mundo da famosa colecionadora de artes que de menina burguesa passou a patrona de artistas e dona de uma das mais importantes coleções de arte moderna do século XX.
Nas mais de 500 páginas do livro, Anton Gill usa com maestria recursos de narrativa e torna todas as histórias interessantes, inserindo nos momentos oportunos detalhes picantes ou relatos de episódios pouco ortodoxos que envolvem maridos e casos de Peggy, não raro famosos artistas que a cercaram durante toda a vida.
Definida pelo autor como "complexa, anárquica e memorável mulher", Peggy, sempre com seus óculos de armações originais e jóias enormes, preferia a notoriedade como célebre colecionadora de arte, mas sua vida atribulada, "numa inquieta mescla de nomadismo e libertinagem", despertou tanto interesse no público que as intrigas, calúnias e escândalos acabaram por obscurecer a fama de protetora de pintores e escultores. Além de posar para os fotógrafos Man Ray e Berenice Abbott, foi assÃdua interlocutora de James Joyce e Samuel Beckett; ajudou Jackson Pollock e casou-se com Max Ernest. Sobrinha de Solomon Guggenheim, rico industrial americano e também colecionador de arte, Peggy apoiou cubistas, surrealistas e mais notadamente os expressionistas abstratos.
A coleção Peggy Guggenheim, abrigada no Palazzo Venier dei Leoni, próximo ao Grande Canal de Veneza, é hoje o mais importante museu italiano de arte moderna da primeira metade do século XX. Peggy morou no local durante várias décadas, até sua transformação em museu, em 1951, quando o local passou a ser gerido pela Fundação Solomon R Guggenheim, que também administra os museus Guggenheim de Nova York, Bilbao, Berlim e Las Vegas. Além de muitas entrevistas, para produzir seu relato o autor declara que usou como base de pesquisas "documentos variados, diários, cartas e fofocas", material coletado entre 1997 e 2001, nas cidades de Londres, Nova York, Paris e Veneza.
O pai de Peggy, Benjamin, foi dono de uma empresa de elevadores, mas retirou-se cedo da sociedade da famÃlia Guggenheim, que faria fortuna nos Estados Unidos com fábricas de mineração e fundição. Morto no naufrágio do transatlântico Titanic, Ben não deixou uma grande herança às três filhas. Peggy, que tinha 14 anos quando o pai morreu, confessou em sua autobiografia, escrita em 1946, que a morte do pai a afetara de forma profunda. "Suponho que nunca me recuperei realmente, pois desde então procurei um outro pai", disse ela.
Esse seria um dos motivos de seus muitos relacionamentos desajustados e diversos casos. O outro seria a paranóica desconfiança de Peggy de que as pessoas estivessem se aproximando dela apenas para ganhar favores e dinheiro. A amiga Lilian Kiesler chegou a dizer: "Às vezes, ela era ao mesmo tempo agressiva e defensiva, nunca conseguiu ter um relacionamento realmente satisfatório, era solitária e sem muita auto-estima. Mas tinha um dom extraordinário (um bom "olho" para arte) e realizou grandes coisas, sem sequer perceber que estava fazendo algo grandioso!"
Peggy aproximou-se da artes pela via da boemia. Apreciando a companhia dos criativos e festeiros artistas, ela dava festas nas quais servia uÃsque e batata frita. A partir dessas reuniões, a coleção de Peggy começaria a crescer e aumentaria ao longo da vida. "Mesmo não tendo decidido que viveria para ganhar dinheiro, o montante que investiu em quadros retornou muitas vezes multiplicado", conta Gill.
Ao morrer, em 1979, deixou uma coleção avaliada em US$ 350 milhões, pela qual teria pago apenas US$ 250 mil.
A biografia traz, como ferramenta auxiliar para acompanhar a saga, uma árvore genealógica que ajuda a entender os parentescos da famÃlia, o Ãndice remissivo que permite localizar os trechos sobre as diversas personalidades que passaram pela vida da biografada, e a seção de fotos, que mostra os rostos de muitos dos personagens citados nas histórias. Os leitores que gostam de arte moderna e biografias vão se deliciar.