A Dra. Jerri Nielsen aceitou um emprego numa das regiões mais desoladas e inóspitas do planeta: a Antártida. Especialista em atendimento de emergência, decidiu passar o ano de 1999 no Pólo Sul servindo ao programa norte-americano de estudos antárticos. Ela era a única médica da equipe de 41 pessoas, entre cientistas e pessoal de apoio, e tornou-se sua própria paciente ao descobrir um nódulo em seu seio. A luta pela sobrevivência se torna mais difícil quando as condições são extremamente desfavoráveis: temperatura média de 100 graus negativos e isolamento total entre fevereiro e outubro. O contato com o resto do mundo era feito via satélite; as instalações eram precárias e os recursos, escassos. Em Fronteira gelada, escrito em parceria com Maryanne Vollers, a médica relata sua experiência.