Os casos de Auguste Dupin

Se você gosta de histórias que envolvem mistérios e detetives...

Saiba que deve tudo a Edgar Allan Poe (1809-1849) e a C. Auguste Dupin, criador e criatura.

O excêntrico Dupin é capaz de desvendar os mais enredados crimes por meio do método que Poe descreveu como “raciocinação” ― mistura de raciocínio e imaginação aguçada que, como uma potente máquina cerebral especializada na solução de grandes mistérios, serviu de inspiração para Arthur Conan Doyle e Agatha Christie desenvolverem outros investigadores memoráveis como Sherlock Holmes e Hercule Poirot.

Os casos de Auguste Dupin reúne todos os contos de Poe protagonizados pelo personagem ― escritos entre 1841 e 1844, antes mesmo de a palavra “detetive” ser cunhada. Os assassinatos da rua Morgue, O mistério de Marie Rogêt e A carta roubada são três clássicos absolutos que seguem tão arrebatadores hoje quanto em sua época.

Em Os assassinatos da rua Morgue, o detetive Auguste Dupin se depara com um assassinato brutal que desafia a polícia de Paris. Uma mãe e sua filha são encontradas mortas em sua casa, com sinais de violência extrema. A polícia acredita que o assassino é um orangotango que havia escapado de um navio, mas Dupin desconfia dessa explicação simplista. Com sua astúcia, ele consegue solucionar o caso e revelar o verdadeiro culpado.

Em O mistério de Marie Roget, o detetive Auguste Dupin é chamado para investigar o desaparecimento e morte de uma jovem em Nova York. O caso é baseado em um assassinato real que ocorreu em 1841, e Dupin usa sua habilidade de dedução para examinar as evidências e chegar à solução do caso.

Em A carta roubada, o detetive Auguste Dupin é contratado para recuperar uma carta comprometedora que foi roubada de uma mulher influente, e mais uma vez demonstra toda a sua inteligência e perspicácia. 

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