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A assombração da história
Como já sobejamente se disse, “nossa relação com a linguagem é sempre uma relação com a morte” e um “desejo que constitui a relação com o outro”. Assim é a história e sua escrita: “a historiografia se serve da morte”. Não é acaso, pois, a sua assombração (da história); dessa escritura – escrita com poder de fiar verdade – que “re-presenta mortos no decorrer de um itinerário narrativo” (Michel de Certeau). Numa espécie de vingança, os mortos narrados podem voltar e assombrar a casa arrumada da história. Debruçando-se sobre criações literárias de Mia Couto, Pepetela, Chimamanda Ngozi Adichie, sobre o texto e seus paratextos, Dércio Braúna analisa certos modos pelos quais, assombrando a história, a literatura pode se fazer lugar de boas perguntas ao pensamento.
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