Praça Onze, Rio de Janeiro. Do século XIX até a década de 1940 houve intenso convívio cultural entre judeus e outras etnias provindas de diversas partes do mundo, como italianos, espanhóis, ex-escravos, portugueses, ciganos, árabes, foram construídos locais de interatividade urbanística ? cortiços, clubes, lojas , instituições culturais e educativas, bibliotecas, escolas e templos religiosos, sinagogas, igrejas, terreiros. Configurava-se uma paisagem estrangeira no Rio de Janeiro, então capital da República.
Além de rica fonte de pesquisa sobre a evolução urbana da cidade e de suas implicações, Paisagem estrangeira inclui imagens que demonstram as atividades e os estabelecimentos de judeus no bairro. O livro contém referências bibliográficas nos temas político, histórico, geográfio e cultural e tem linguagem acessível. Reúne ainda mapas e plantas da região no período pesquisado, informações sobre recenseamento, reproduções de documentos, anúncios de jornais e periódicos judaicos.