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A Inquisição Espanhola
Escrito muito tempo antes da Obra, por um Homem que não era Padre.“Todos os homens notáveis foram intolerantes, e é preciso sê-lo. Se encontrarmos no nosso caminho um príncipe bonacheirão, torna-se necessário pregar-lhe a tolerância, a fim de que ele caia na ratoeira, para que o partido esmagado tenha a oportunidade de se revelar pela tolerância que lhe for concedida, e de por sua vez esmagar o seu adversário. Assim o sermão de Voltaire, que repisa inutilmente a tolerância, é um sermão dirigido aos tontos ou aos papalvos, ou a pessoas que não tem o mínimo interesse pelo assunto”. (Correspondence de Grimm, 10 de Junho de 1772, 1ª. parte, Tomo II, pp. 242 e 243).
Em um país enfermo de várias frustrações, onde são frequentes os católicos complexados com o dever de assumir à História geral da Igreja na História humana, porque ainda não são capazes de racionalizar os acidentes, em termos de se libertarem do complexo da Inquisição, cabe-nos a honra de traduzir e de apresentar ao leitor, uma obra de um escritor católico, que assume a Inquisição sem complexos de culpa, em espirito de justiça.
As “Cartas a um Fidalgo Russo sobre a Inquisição Espanhola”, do notável escritor francês, o conde Joseph de Maistre, publicadas resvés à extinção do Tribunal no nosso país, deveriam ser lidas e meditadas como fonte de inspiração argumentativa e de refutação dialética dos lugares comuns que, acobertados sob o manto de um vago humanismo, constituem argumentos anti-eclesiais.
Na tradução, procuramos respeitar o elevado estilo jurídico do singular pensador francês que, além disso, é tido por um dos mais brilhantes prosadores da sua língua. Evitamos intromissões nossas no texto, salvo em uma que outra nota de rodapé, devidamente assinalada com a sigla N.T. – Nota do Tradutor.
A reflexão acerca da Apologia de Joseph de Maistre deu-nos ensejo a uma abordagem aos princípios teoréticos da Inquisição, que ousamos aditar, em sua modéstia, no fim da exegese jurídico-canônica do autor francês.
“Muitos falaram dele, mas poucos o conheceram bem”. (Voltaire, Henr.)
Josué Pinharanda Gomes