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Dependência ou Morte: A Questão da Independência na Imprensa Brasileira - O Caso República
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Este livro é baseado em um estudo de caso realizado com o Jornal da República, que circulou em São Paulo de 27 de agosto de 1979 a janeiro de 1980, sob a direção do jornalista Mino Carta. ConstituÃdo de duas principais partes, a primeira cuida dos aspectos teóricos relacionados ao tema e a segunda, trata de questões práticas relacionadas à pesquisa do caso.
Entre os aspectos principais abordados encontramos questões como a conceituação da empresa jornalÃstica no modo de produção capitalista, o jornal como produto comercial e a questão da independência na imprensa, abordando os conceitos de dependência e indepedência na sociedade e variáveis que intereferem na independência da imprensa.
Dentro do projeto de pesquisa a autora traça um perfil do jornal, consituÃdo pelo histórico do seu lançamento, a sua estrutura de redação, a proposta editorial, o esquema de distribuição e a estrutura comercial e publicitária, abordando ainda o aspecto da luta pela independência, a conjuntura brasileira da época e o projeto de independência, bem como as causas que determinaram o fechamento do jornal e da impossibilidade de realização de um jornalismo independente no capitalismo monopolista.
Com um caderno totalmente voltado à reprodução gráfica do jornal que circulou na época, o livro traz ainda resumo das principais manchetes publicadas, abordando, ainda, depoimento dos principais editorialistas e responsáveis pela confecção do jornal na época, como Mino Carta, Armando Salem, Ricardo Kotscho e Wilson Hilário Borges. Constituindo-se em um documento importante para a história da imprensa brasileira, o livro discute uma das principais questões contemporâneas do jornalismo, que é exatamente a questão da independência, colocando o jornal como um produto à venda. A parte da pesquisa permite ainda ao leitor situar-se dentro do contexto polÃtico e econômico no qual o jornal esteve inserido.
"Sei que o Jornal da República não poderia vingar, no Brasil de então, e tampouco vigaria hoje. E nem falo exatamente naquele jornal, que tinha suas falhas e igenuidades. Refiro-me ao espÃrito que o movia. Sobrou a impressa que vassala do poder, medÃocre, tendenciosa, irresponsável. E quebrada. Digna do paÃs que os senhores querem."
Mino Carta
Entre os aspectos principais abordados encontramos questões como a conceituação da empresa jornalÃstica no modo de produção capitalista, o jornal como produto comercial e a questão da independência na imprensa, abordando os conceitos de dependência e indepedência na sociedade e variáveis que intereferem na independência da imprensa.
Dentro do projeto de pesquisa a autora traça um perfil do jornal, consituÃdo pelo histórico do seu lançamento, a sua estrutura de redação, a proposta editorial, o esquema de distribuição e a estrutura comercial e publicitária, abordando ainda o aspecto da luta pela independência, a conjuntura brasileira da época e o projeto de independência, bem como as causas que determinaram o fechamento do jornal e da impossibilidade de realização de um jornalismo independente no capitalismo monopolista.
Com um caderno totalmente voltado à reprodução gráfica do jornal que circulou na época, o livro traz ainda resumo das principais manchetes publicadas, abordando, ainda, depoimento dos principais editorialistas e responsáveis pela confecção do jornal na época, como Mino Carta, Armando Salem, Ricardo Kotscho e Wilson Hilário Borges. Constituindo-se em um documento importante para a história da imprensa brasileira, o livro discute uma das principais questões contemporâneas do jornalismo, que é exatamente a questão da independência, colocando o jornal como um produto à venda. A parte da pesquisa permite ainda ao leitor situar-se dentro do contexto polÃtico e econômico no qual o jornal esteve inserido.
"Sei que o Jornal da República não poderia vingar, no Brasil de então, e tampouco vigaria hoje. E nem falo exatamente naquele jornal, que tinha suas falhas e igenuidades. Refiro-me ao espÃrito que o movia. Sobrou a impressa que vassala do poder, medÃocre, tendenciosa, irresponsável. E quebrada. Digna do paÃs que os senhores querem."
Mino Carta
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