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IROKO: O DEUS DO TEMPO
Aquela tribo perdida se tornou minoria e as minorias numa democracia – bem, todos sabem o que acontece com elas. Aquela tribo caminhava contra o vento, sem lenço vermelho nem documento do DOPS: que ela não deixe de existir; que o menino do Rio se repita, ainda que transformado pelas décadas de digestão, mas que não desapareça. Que o assum preto, depois de cantar de dor, nasça de novo e proteste sempre contra a mesma maldade. Mas como fazer isso na direção da pureza, do resgate do natural etc e tal, depois de tanta desilusão que tivemos com tantos objetivos que pareciam simples? A complexidade, agora, exige a devoração de problemas novos. Devorar, deglutir, digerir, devolver, para que o futuro se encarregue deles sem perder a referência daqueles momentos de poesia que já pareceram mágicos – porque não sabemos o que os mágicos estão produzindo em silêncio, antes de virem a público: talvez a solução de tudo e mais alguma coisa.
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