Oferta de
Encontros com o Nagual: Conversações com Carlos Castañeda
Mais ofertas de Generico
por
Sob Consulta
* Confira sempre o valor atualizado antes de efetuar a compra.
Mais informações da Oferta
Encontros com o Nagual: Conversações com Carlos Castañeda
Em uma das primeiras conferências em que o ouvi, criticou duramente a idolatria humana que nos induz a seguir outros e a esperar que nos dêem as coisas já mastigadas. Ele disse que isso era um vestígio de nossa fase de rebanho. "Quem sinceramente deseja entrar nos ensinamentos dos bruxos, não precisa de guias. Basta um interesse genuíno e culhões de aço. E por si mesmo achará tudo o que for necessário por meio de um intento inflexível". Sob tais premissas se desenvolveu nossa relação. Assim sendo, quero deixar claro que não sou um discípulo de Carlos, no sentido formal da palavra. Eu só conversei com ele em algumas ocasiões, e isso foi suficiente para me convencer de que o verdadeiro caminho consiste em nossa determinação em sermos implacáveis. A principal razão pela qual concordei em difundir parte de minha experiência ao seu lado é a gratidão. Carlos foi generoso com cada um dos que tiveram a sorte de conhecê-lo, já que é da natureza de um nagual dar presentes de poder. Estar perto dele era imbuir-se de seu estímulo e receber muitas histórias, conselhos e ensinamentos de todo tipo. Seria muito egoísta por parte daqueles que receberam esses presentes escondê-los, quando ele mesmo, como verdadeiro guerreiro da liberdade total, compartilhou tudo o que tinha com aqueles que estavam próximo dele. Uma vez ele me contou que costumava anotar toda noite fragmentos da aprendizagem que recebia do nagual Juan Matus, um antigo bruxo que pertencia ao grupo étnico dos yaquis do norte do México, e de Don Genaro Flores, um poderoso índio mazateco que fazia parte do grupo de conhecimento liderado por DJ. Ele acrescentou que escrever era um aspecto importante de sua recapitulação pessoal e que eu deveria fazer a mesma coisa com tudo aquilo que ouvisse em nossas conversas. "E se me esqueço?", perguntei a ele. "Nesse caso o conhecimento não era para você. Concentre-se só naquilo que você possa se lembrar". Ele me explicou que o verdadeiro sentido daquele conselho não era só para me ajudar a manter uma informação que poderia ser valiosa no futuro. O importante era que eu adquirisse um certo grau de disciplina, de forma que pudesse empreender verdadeiros exercícios de bruxos mais adiante. Descreveu o propósito dos bruxos como "um empreendimento supremo: ajudar o homem moderno a sair da limitação perceptual, devolvendo-lhe o domínio de seus sentidos e permitindo-lhe entrar em um caminho de economia de energia". Carlos insistia que tudo o que um guerreiro faz deve estar imbuído de um sentido de urgência em ser prático. Dito em outras palavras deveria estar inflexivelmente orientado para o verdadeiro propósito do ser humano: a liberdade. "Um guerreiro não tem tempo a perder porque o desafio da consciência é total e exige vinte quatro horas diárias de alerta máximo". Em meu relacionamento com ele e com outros homens de conhecimento, fui testemunha de eventos extraordinários quando vistos da perspectiva da razão. No entanto, para os bruxos, coisas como a visão remota, o conhecimento de eventos com antecedência ou a viagem para mundos paralelos ao nosso, são experiências normais no desempenho de suas tarefas. Enquanto nós não pudermos verificá-los por nós mesmos é inevitável que os tomemos como fantasias ou, no melhor dos casos, como metáforas típicas de sua linguagem. O ensinamento de Carlos é assim: tome-o ou deixe-o. Você não pode racionalizá-lo. Não é possível verificá-lo intelectualmente.Mais sobre este produto

Encontros com o Nagual: Conversações com Carlos Castañeda
Sob Consulta
* Confira sempre o valor atualizado antes de efetuar a compra.