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Prova e Convicção 6º edição
Atualmente, em vista da crescente atenção dedicada à formação de profissionais idôneos e competentes – com o fortalecimento dos exames para o exercício da advocacia e para o ingresso no Ministério Público e na Magistratura –, não há mais como adiar a preocupação com o estudo detido e aprofundado dos princípios que regem a exposição dos fatos no processo. E isso não apenas porque os Juízes, Promotores e Advogados obviamente não podem trabalhar sem conhecer a matéria atinente à prova dos fatos em juízo, mas também porque a legitimidade das suas funções depende de uma adequada noção de “justiça processual”, para cujas identificação e respeito são imprescindíveis ao correto delineamento dos institutos probatórios. O presente livro, em conformidade com o CPC, é dividido em duas partes. A primeira se destina ao estudo dos fundamentos do direito probatório e de temas que podem ser ditos de teoria da prova, como os do convencimento judicial e da motivação. Nessa perspectiva, também são analisadas, na primeira parte da obra, as questões das presunções, das regras de experiência, do ônus da prova – que sofreu substancial impacto em vista do novo CPC –, da prova do fato temido, da legitimidade do julgamento de mérito baseado em verossimilhança, da prova ilícita, do reexame da prova diante dos recursos especial e extraordinário, das convenções sobre prova, entre outras. Procurou-se, na segunda parte do livro, tratar com exaustão de todas as questões relacionadas às “provas em espécie”, evidenciando-se de que modo devem ser enfrentados os problemas que aparecem quando da aplicação das regras do CPC em matéria probatória. O livro procurou se revestir de imprescindível base teórica e de uma demonstração clara e precisa de como o direito probatório deve ser tratado para que as partes possam participar do processo para convencer o julgados e, ao mesmo tempo, para que a busca da “justiça material” jamais ignore ou passe por cima das necessidades da “justiça processual”, sem a qual o processo e a prova deixam de ser instrumentos da democracia e para o encontro da verdade para ocuparem o lugar do arbítrio e do obscurantismo.
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