No começo dos anos 1990, o governo norte-americano anunciou que se iniciava uma 'década do cérebro', em que os avanços nas pesquisas revelariam muito do funcionamento do órgão humano, assim como novas formas de aperfeiçoar seu desempenho. Alguns pesquisadores chegaram a afirmar que, com o avanço das neurociências e a finalização do projeto Genoma Humano, a primeira década do século XXI seria a 'década da mente'. Depois de tantos anúncios, avanços tecnológicos e novas descobertas, onde nos encontramos hoje? Será que estamos próximos de explicar como funciona a mente, e o que é, exatamente, a consciência? Essas questões são discutidas a fundo no livro 'O cérebro do século XXI', do neurocientista inglês Steven Rose. Rose também discute questões que aparecem com freqüência na mídia. O que podemos fazer para melhorar a memória e a inteligência? O que fazer para combater as doenças degenerativas do cérebro, como o mal de Alzheimer e o de Parkinson? Até que ponto podemos manipular o cérebro humano sem violar importantes questões éticas? Em 'O cérebro do século XXI', o neurocientista resume o que conhecemos sobre esse órgão humano, e o que o futuro nos reserva. Com um texto claro, ele explica como o cérebro funciona, como os bilhões de neurônios se relacionam, como a 'massa cinzenta' reage aos estímulos externos e o que sabemos sobre a memória. Há, também, uma boa explicação sobre o processo evolutivo do cérebro, e como ele se transforma da infância à velhice. O autor aborda o que se sabe sobre as doenças degenerativas, como o mal de Parkinson e o mal de Alzheimer, e o que a ciência tem feito para combatê-las. 'O cérebro no século XXI', portanto, é um livro imprescindível para que possamos entender um pouco mais esse complexo e espantoso órgão, e o que o futuro reserva em matéria de novas descobertas e avanços da medicina.