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CD Cólera - Pela Paz Em Todo Mundo
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Relançamento de aniversário de um dos mais conceituados cds do punk rock nacional! Na capa com um mapa mundi estampado, a frase "Pela Paz em Todo Mundo" em seis idiomas. Quando se fala em Cólera, fala-se naquele punk engajado e utópico no qual três acordes podem mudar o mundo e um disco pode ser uma pequena revolução.
"Pela Paz em Todo Mundo" foi tão bem sucedido que vendeu cerca de 85 mil cópias, um recorde para um disco independente. Em 1986, poucas bandas punk eram tão organizadas quanto o Cólera: eles já tinham gravado um disco ("Tente Mudar o Amanhã", de 1984) e estavam prestes a ser a primeira banda da nossa cena a excursionar pela Europa (o que rolou em 1987).
Formada em 1979, pelos irmãos Redson (Edson Lopes Pozzi, guitarra e vocais) e Pierre (Carlos Lopes Pozzi, bateria), o trio explosivo era completado por Val no baixo. Muito antes de todos holofotes apontarem para a questão ambiental aqueles garotos do subúrbio gritavam pela salvação da terra e do homem.
A bolachinha vinha acompanhada da ¿Declaração Universal dos Direitos Humanos¿ e mais um manifesto surpreendentemente bem articulado chamado ¿Registro Arqueológico Sobre o Século XX¿, que era como se alguém no futuro explicasse o mundo no qual aqueles moleques ralavam nos anos 80. TÃnhamos acabado de sair da ditadura, a Guerra Fria ainda rolava solta, Rambo era um herói no cinema e Sarney se divertia brincando com a nossa inflação.
Ninguém falava dos BRICS e ¿O Brasil é o paÃs do futuro¿ era uma citação irônica numa música da Legião Urbana. Nesse cenário, parecia que o futuro era mesmo uma cena do apocalÃptico ¿Blade Runner¿. O CD relançado em julho de 2012, conta com o último registro do Redson, falecido em agosto de 2011. São sete músicas de bônus, que foram regravadas por Thiago Bianchi, com uma roupagem atual e com a energia habitual do Cólera. O CD é no formato digipack e com encarte com todo conteúdo original, acrescido de diversas fotos raras e da última sessão de fotos do trio.
"Pela Paz em Todo Mundo" foi tão bem sucedido que vendeu cerca de 85 mil cópias, um recorde para um disco independente. Em 1986, poucas bandas punk eram tão organizadas quanto o Cólera: eles já tinham gravado um disco ("Tente Mudar o Amanhã", de 1984) e estavam prestes a ser a primeira banda da nossa cena a excursionar pela Europa (o que rolou em 1987).
Formada em 1979, pelos irmãos Redson (Edson Lopes Pozzi, guitarra e vocais) e Pierre (Carlos Lopes Pozzi, bateria), o trio explosivo era completado por Val no baixo. Muito antes de todos holofotes apontarem para a questão ambiental aqueles garotos do subúrbio gritavam pela salvação da terra e do homem.
A bolachinha vinha acompanhada da ¿Declaração Universal dos Direitos Humanos¿ e mais um manifesto surpreendentemente bem articulado chamado ¿Registro Arqueológico Sobre o Século XX¿, que era como se alguém no futuro explicasse o mundo no qual aqueles moleques ralavam nos anos 80. TÃnhamos acabado de sair da ditadura, a Guerra Fria ainda rolava solta, Rambo era um herói no cinema e Sarney se divertia brincando com a nossa inflação.
Ninguém falava dos BRICS e ¿O Brasil é o paÃs do futuro¿ era uma citação irônica numa música da Legião Urbana. Nesse cenário, parecia que o futuro era mesmo uma cena do apocalÃptico ¿Blade Runner¿. O CD relançado em julho de 2012, conta com o último registro do Redson, falecido em agosto de 2011. São sete músicas de bônus, que foram regravadas por Thiago Bianchi, com uma roupagem atual e com a energia habitual do Cólera. O CD é no formato digipack e com encarte com todo conteúdo original, acrescido de diversas fotos raras e da última sessão de fotos do trio.
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