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Livro - República Negra, A
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LuÃs Kawaguti relata a sucessão de acontecimentos que, em pouco mais de dois anos, levaram uma nação do caos social e polÃtico ao processo de redemocratização, iniciado com a eleição de um novo presidente. Para compreender a complexidade da situação do Haiti e, conseqüentemente, da missão da ONU, o autor faz uma passeio pela história do paÃs. Aborda desde a sua descoberta na primeira viagem do navegador Cristóvão Colombo à América, em 1492, passando pela revolução de 1804, que libertou o Haiti da França, e pelos 28 anos extremamente violentos da ditadura de Duvalier.
O jornalista não se atém aos fatos históricos e polÃticos. Faz um panorama do sistema educacional, sanitário e de transporte do paÃs. Além de revelar aspectos da cultura haitiana: "a responsabilidade sobre a famÃlia no Haiti é sempre da mulher". Mostra de que maneira a religião católica, professada pela maioria da população, convive harmonicamente com os rituais de vodu.
O livro configura-se como uma rica fonte de informações, pois o autor conheceu de perto tanto as dificuldades quanto o trabalho dos militares brasileiros. Narra, detalhadamente, operações importantes das tropas da Onu, como as realizadas em Bel Air, a maior favela de Porto PrÃncipe. Revela quais os diversos problemas enfrentados, desde o desarmamento da população até dificuldades logÃsticas, como o alojamento das tropas brasileiras. A publicação reúne histórias de soldados, oficiais, diplomatas, intérpretes, funcionários da ONU, lÃderes comunitários, polÃticos e haitianos comuns. A conversa com Samba Boukman, um dos lÃderes mais influentes na favela de Bel Air, revela a importância da presença brasileira e do trabalho realizado em solo haitiano. "O Brasil e o Haiti são paÃses que vivem juntos. Todo haitiano ama o Brasil, são loucos pelo Ronaldo; todas as nações (que servem na Minustah) deveriam pensar como o Brasil", afirma Boukman.