O livro analisa o triunfo das concepções racionalistas da modernidade, apesar da resistência do dualismo cristão que animou o pensamento de Descartes, as teorias do direito natural e a Declaração dos direitos do homem. A obra enfoca, ainda, a destruição no pensamento e nas práticas sociais, desta idéia de modernidade, até a separação completa de uma imagem da sociedade como fluxo de mudanças incontroláveis no meio das quais os atores elaboram estratégias de sobrevivência ou de conquista e de um imaginário cultural pós-moderno. O autor propõe uma redefinição da modernidade como relação, carregada de tensões, entre Razão e Sujeito, racionalização e objetivação, espírito da Renascença e espírito da reforma, ciência e liberdade.