Fornecendo uma visão ampliada da história latino-americana, o historiador Alexandre de Freitas Barbosa situa o lugar da independência nesses países, mostrando seu significado paradoxal: a manutenção de alguns vínculos coloniais e a luta por um futuro de nações soberanas e democráticas.
Afastando-se das análises românticas e do culto aos heróis, o autor apresenta os diferentes significados da independência para os vários grupos sociais e culturais das novas nações: as elites nativas descendentes de europeus, os índios, os mestiços, os negros. Nessa história, a independência brasileira insere-se num contexto mais amplo, ressaltando suas particularidades em relação a outros movimentos emancipatórios.