Em 1899, num minúsculo país chamado Guetcha, o afortunado povo dos guetchos vivia tranqüilamente, sob o comando do rei Konstantine e de sua linda filha, a princesa Lashka. Mas, a despeito do dia ensolarado de fim de inverno e do canto dos passarinhos, coisas sinistras aconteciam no Vale Prateado (a alguns quilômetros do castelo Viktoria), envolvendo Ivor Brandt, um camponês nada esperto. Ivor havia se embrenhado no bosque atrás de lenha, quando viu o que não devia. Sem pensar - e ele fazia muitas coisas na vida sem pensar -, resolveu acompanhar o desenrolar da cena e, à meia-noite, testemunhou um ritual tão atemorizante que faz os dentes que não tinha baterem uns contra os outros. Diante de seus olhos, uma pilha de gravetos de repente se incendiou, como se fosse mágica, enquanto uma silhueta alta, vestindo uma capa, dirigiu-se em silêncio até o fogo, encheu os pulmões e se pôs a entoar uma cantiga melancólica, em língua desconhecida. O canto misterioso acabou, e uma nuvem encobriu a estranha criatura. Quando a fumaça se dissipou, Ivor viu apenas um morcego batendo asas, voando em pequenos círculos pela clareira. Ele não fazia idéia, mas esse era o infame conde Arnold Krinkodemo, que tramava um golpe diabólico, ou melhor, vampírico, para tomar o reinado de Guetcha. Mas a verdade é que essa história pode não acabar bem para o conde, pois o inspetor Klaw e o professor Erich von Morcumstein, famoso especialista em vampirologia, estão na pista dele.