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Livro - Mulher Que Desvendava a Morte, A
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Quem não perde um episódio do seriado C.S.I. Las Vegas ou acompanha as aventuras de médicos-legistas convertidos em detetives de romances policiais vai se deliciar com A mulher que desvendava a morte, da inglesa Ariana Franklin. O romance traz como personagem principal uma legista, Adélia, encarregada de desvendar os tenebrosos assassinatos de quatro crianças em Cambridge. Porém, há um pequeno diferencial que torna o livro muito mais instigante do que qualquer série de televisão: a história se passa em plena Idade Média, na Inglaterra do século XII. Baseada em ampla pesquisa, a autora descobriu que a Escola de Medicina de Salerno, que, na época, pertencia ao reino da SicÃlia, realmente formava mulheres, e foi lá que recrutou sua protagonista.
A história começa quando a brutal morte de uma criança cristã, em Cambridge, e o desaparecimento de outras três provocam uma ira popular contra os judeus ? ao contrário do que ocorria no resto da Europa, eles viviam em relativa tranqüilidade na Inglaterra ? acusados de usar as crianças em rituais macabros.
A situação torna praticamente incontornável a demanda popular pela expulsão dos judeus da Inglaterra. O rei, no entanto, reluta em ceder aos apelos de seus súditos. Não por caridade ou humanismo, mas porque os judeus são sua principal fonte de arrecadação de impostos. Sua saÃda é mandar vir de Salerno um especialista na "arte da morte", que possa descobrir o verdadeiro assassino. O que ninguém esperava era que O especialista fosse, na verdade, A especialista.
Como os protagonistas de C.S.I., a personagem de A mulher que desvendava a morte vai lançar mão das mais sofisticadas técnicas da medicina e análise forense de seu tempo, além de um indiscutÃvel talento para a investigação, para descobrir a identidade do assassino antes que ele ataque novamente.
Ariana Franklin baseou-se em fatos reais para criar sua protagonista. Especialista em história medieval, ela descobriu que a Escola de Medicina de Salerno, o mais importante centro de pesquisa na área à época, autorizava a autópsia de cadáveres para estudo de anatomia e possuÃa várias mulheres entre os cientistas. Uma delas, conhecida apenas como Tórtula, e de quem se sabe somente que foi casada e mãe de dois filhos, deixou vários artigos que foram referência na área médica por mais de 500 anos. Seus textos acabam de ser traduzidos pela Universidade do Arizona e mostram que, em meio à caça às bruxas da Idade Média, era possÃvel encontrar pesquisas cientÃficas sobre o funcionamento do corpo humano.
Além de ser um romance policial instigante, A mulher que desvendava a morte tem, pelo menos, dois grandes méritos. O primeiro é agregar à trama os grandes debates da Idade Média: Cristandade x Islã, Cristãos x Judeus, Ciência x Superstição, Lei dos homens x Lei de Deus. O segundo é oferecer uma minuciosa reconstituição histórica da Inglaterra da Idade Média, que, diferentemente da idéia generalizada, viveu grandes rasgos de luzes da ciência em meio às trevas religiosas.
A história começa quando a brutal morte de uma criança cristã, em Cambridge, e o desaparecimento de outras três provocam uma ira popular contra os judeus ? ao contrário do que ocorria no resto da Europa, eles viviam em relativa tranqüilidade na Inglaterra ? acusados de usar as crianças em rituais macabros.
A situação torna praticamente incontornável a demanda popular pela expulsão dos judeus da Inglaterra. O rei, no entanto, reluta em ceder aos apelos de seus súditos. Não por caridade ou humanismo, mas porque os judeus são sua principal fonte de arrecadação de impostos. Sua saÃda é mandar vir de Salerno um especialista na "arte da morte", que possa descobrir o verdadeiro assassino. O que ninguém esperava era que O especialista fosse, na verdade, A especialista.
Como os protagonistas de C.S.I., a personagem de A mulher que desvendava a morte vai lançar mão das mais sofisticadas técnicas da medicina e análise forense de seu tempo, além de um indiscutÃvel talento para a investigação, para descobrir a identidade do assassino antes que ele ataque novamente.
Ariana Franklin baseou-se em fatos reais para criar sua protagonista. Especialista em história medieval, ela descobriu que a Escola de Medicina de Salerno, o mais importante centro de pesquisa na área à época, autorizava a autópsia de cadáveres para estudo de anatomia e possuÃa várias mulheres entre os cientistas. Uma delas, conhecida apenas como Tórtula, e de quem se sabe somente que foi casada e mãe de dois filhos, deixou vários artigos que foram referência na área médica por mais de 500 anos. Seus textos acabam de ser traduzidos pela Universidade do Arizona e mostram que, em meio à caça às bruxas da Idade Média, era possÃvel encontrar pesquisas cientÃficas sobre o funcionamento do corpo humano.
Além de ser um romance policial instigante, A mulher que desvendava a morte tem, pelo menos, dois grandes méritos. O primeiro é agregar à trama os grandes debates da Idade Média: Cristandade x Islã, Cristãos x Judeus, Ciência x Superstição, Lei dos homens x Lei de Deus. O segundo é oferecer uma minuciosa reconstituição histórica da Inglaterra da Idade Média, que, diferentemente da idéia generalizada, viveu grandes rasgos de luzes da ciência em meio às trevas religiosas.
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