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Estruturada nos anos 1960 e 1970, no Brasil e também na América Latina, a telenovela tem sido um produto determinante na criação de uma capacidade televisiva nacional que se projetou não só numa extensiva produção, mas também numa particular apropriação do gênero, isto é, sua nacionalização.

O que tem tornado a telenovela um enclave estratégico para a produção audiovisual brasileira é seu peso no mercado televisivo e seu papel na construção das imagens que os brasileiros fazem de si mesmo e através das quais se reconhecem. Só esse fato seria suficiente para tornar indispensável os estudos sobre os diferentes sentidos da telenovela no plano nacional, não fosse também a extraordinária repercussão que alcançou internacionalmente, tornando-se um fenômeno de ficção migrante.

Este livro reúne textos de renomados estudiosos da telenovela que expõem respostas a questões como:

-A telenovela brasileira, estaria destinada a desintegrar-se como gênero nacional?

-O que acontece com ela dentro dos fluxos internacionais?

-Como se dá sua recepção nos vários continentes?

-Qual o papel da proximidade cultural entre certos países na aceitação das telenovelas?

-E entre países que não são próximos culturalmente, por que há compartilhamento cultural da teleficção?

Essas questões estão emergindo nos estudos atuais da Comunicação e destinam-se a todos aqueles que se interessam pelos fenômenos da internacionalização das mídias e das culturas locais: pesquisas, estudantes, profissionais ou interessados em geral.