D. W. Griffith, considerado corretamente como o "Pai do Cinema", iniciou sua carreira fazendo curtas metragens para a Biograph Company e obras-primas como "Nascimento de uma Nação", "Intolerância", "Lírio Partido", "Órfãs da Tempestade", "América" e vários outros que se perderam. No final da década de 20 a imprensa o atacou declarando que seu talento estava em declínio, a resposta veio rápida em 28, com mais uma obra magistral, "A Guerra dos Sexos", que desmentiu totalmente os críticos. A história envolve um magnata de meia idade (o humanitário Jean Hersholt) que singelamente ama a frívola esposa (Belle Bennett e a inesquecível Stella Dallas) e as crianças (Billy Bakewell e Sally O´ Neill). A bela amante joga-se nos braços do magnata (Phyllis Haver) ao mesmo tempo em que continua a relação com o cínico e desonesto caçador de fortuna (Don Alvarado). Com estes personagens controversos, Griffth desenha habilmente linhas entre a tragédia e a comédia, e sua habilidade faz toda a diferença entre satisfação emocional e o drama. Como nos filmes anteriores de Griffith, devemos encontrar elementos autobiográficos.