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Livro - A lÃngua que Falamos
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O que os lingüistas têm a nos dizer sobre o português? Dez especialistas discutem temas que vão do português do século xiii até o hipertexto. Excelente conjunto de estudos - escritos de forma didática - cujos argumentos se aplicam à realidade lingüÃstica do Brasil.
No final dos anos 1990, teve inÃcio um movimento para a reformulação e a modernização do curso de letras na Universidade de São Paulo. Em 1999, foi introduzido o ciclo básico de estudos, com novas matérias nas áreas de lÃngua portuguesa, lingüÃstica, estudos literários e estudos clássicos que previam uma formação mais sólida para os graduandos. Para lÃngua portuguesa, em especial, foram criadas duas novas disciplinas para atender a esses objetivos: Introdução ao Estudo de LÃngua Portuguesa (IELP) I e II. Em IELP I, o aluno teria noções sobre a formação histórica do português, suas variedades lingüÃsticas, a situação do idioma no mundo e, em particular, no Brasil. Já em IELP II, uma visão geral sobre o processo de enunciação e noções de lÃngua falada, este último um vasto campo de estudos nas pesquisas lingüÃsticas da atualidade.
A lÃngua que falamos nasce na esteira desse novo currÃculo. Mais que uma obra de referência para a formação básica dos estudantes de letras, o livro oferece aos consulentes abordagens ricas e variadas sobre fenômenos lingüÃsticos do português. Os estudiosos encontrarão neste volume desde um trabalho que focaliza um dos documentos não-literários mais antigos da lÃngua portuguesa, a NotÃcia de Torto, do século XIII, até outro sobre textos construÃdos na Internet.
No segundo ensaio, "Conversação: modelos de análise", por exemplo, Luiz Antônio da Silva responde a uma série de reflexões sobre o termo conversação e aborda alguns modelos de análise propostos por estudiosos consagrados no meio acadêmico. Etimologicamente, conversação é um substantivo ligado ao verbo conversar, que procede do latim conversare, que significa "encontrar-se habitualmente num mesmo local". Esse termo é composto de con- (junto) e versare (dar voltas). Remete-nos, pois, à idéia de conviver com outras pessoas. A palavra conversação deriva do latim conversatio, onis, que significa convivência, ação de viver junto. A conversação é, pois, uma atividade em que duas ou mais pessoas interagem por meio da linguagem verbal e/ou não-verbal.
Outro exemplo: em "Reflexões sobre a argumentação no discurso polÃtico", quarto ensaio do volume, Zilda Gaspar Oliveira de Aquino apresenta conclusões perspicazes sobre o discurso de Fernando Henrique Cardoso, quando cumpria seu mandato de presidente da República. A autora acrescenta que o corpus para esse estudo compreende um discurso proferido na onu , em 12 de novembro de 2001, e uma entrevista concedida a uma emissora de rádio de São Paulo - a Eldorado -, em 6 de maio de 2002.
O sexto ensaio trata de "A formação histórica do léxico da lÃngua portuguesa". Elis de Almeida Cardoso estuda como o léxico português, de origem basicamente latina, se formou ao longo dos séculos.
Como se vê, a multiplicidade de assuntos permite que o livro desperte o interesse não só do estudioso mas de todos que queiram saber um pouco mais sobre a lÃngua que falamos.
No final dos anos 1990, teve inÃcio um movimento para a reformulação e a modernização do curso de letras na Universidade de São Paulo. Em 1999, foi introduzido o ciclo básico de estudos, com novas matérias nas áreas de lÃngua portuguesa, lingüÃstica, estudos literários e estudos clássicos que previam uma formação mais sólida para os graduandos. Para lÃngua portuguesa, em especial, foram criadas duas novas disciplinas para atender a esses objetivos: Introdução ao Estudo de LÃngua Portuguesa (IELP) I e II. Em IELP I, o aluno teria noções sobre a formação histórica do português, suas variedades lingüÃsticas, a situação do idioma no mundo e, em particular, no Brasil. Já em IELP II, uma visão geral sobre o processo de enunciação e noções de lÃngua falada, este último um vasto campo de estudos nas pesquisas lingüÃsticas da atualidade.
A lÃngua que falamos nasce na esteira desse novo currÃculo. Mais que uma obra de referência para a formação básica dos estudantes de letras, o livro oferece aos consulentes abordagens ricas e variadas sobre fenômenos lingüÃsticos do português. Os estudiosos encontrarão neste volume desde um trabalho que focaliza um dos documentos não-literários mais antigos da lÃngua portuguesa, a NotÃcia de Torto, do século XIII, até outro sobre textos construÃdos na Internet.
No segundo ensaio, "Conversação: modelos de análise", por exemplo, Luiz Antônio da Silva responde a uma série de reflexões sobre o termo conversação e aborda alguns modelos de análise propostos por estudiosos consagrados no meio acadêmico. Etimologicamente, conversação é um substantivo ligado ao verbo conversar, que procede do latim conversare, que significa "encontrar-se habitualmente num mesmo local". Esse termo é composto de con- (junto) e versare (dar voltas). Remete-nos, pois, à idéia de conviver com outras pessoas. A palavra conversação deriva do latim conversatio, onis, que significa convivência, ação de viver junto. A conversação é, pois, uma atividade em que duas ou mais pessoas interagem por meio da linguagem verbal e/ou não-verbal.
Outro exemplo: em "Reflexões sobre a argumentação no discurso polÃtico", quarto ensaio do volume, Zilda Gaspar Oliveira de Aquino apresenta conclusões perspicazes sobre o discurso de Fernando Henrique Cardoso, quando cumpria seu mandato de presidente da República. A autora acrescenta que o corpus para esse estudo compreende um discurso proferido na onu , em 12 de novembro de 2001, e uma entrevista concedida a uma emissora de rádio de São Paulo - a Eldorado -, em 6 de maio de 2002.
O sexto ensaio trata de "A formação histórica do léxico da lÃngua portuguesa". Elis de Almeida Cardoso estuda como o léxico português, de origem basicamente latina, se formou ao longo dos séculos.
Como se vê, a multiplicidade de assuntos permite que o livro desperte o interesse não só do estudioso mas de todos que queiram saber um pouco mais sobre a lÃngua que falamos.