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Livro - Casa dos Náufragos, A
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Este romance recém-descoberto pelo grande público - e já considerado pela crÃtica um pequeno clássico da literatura hispano-americana -, é um mergulho na alma atormentada de um intelectual cubano exilado, retratado com complexidade e vigor niilista.
Exilado em Miami, o escritor cubano William Figueras é internado pela famÃlia em um asilo destinado a inválidos e doentes mentais. Sofrendo de alucinações auditivas episódicas e comportamento paranoico não violento, o personagem está em posição privilegiada em relação aos outros pacientes. "Já te observei bastante", diz o abjeto zelador da instituição, "e você não está louco." O que a princÃpio poderia ser uma vantagem termina por aprofundar sua dor.
Capacitado a compreender o estado de miséria humana que o rodeia, desnutrido, perturbado e sem perspectivas, o escritor pressente a morte. Egresso de uma Cuba mergulhada na ideologia e na censura, ele se situa no presente como um náufrago que nem pertence ao território que habita nem sente falta do que abandonou.
A exemplo de sua ficção, Guillermo Rosales também deixou Havana e se mudou para Miami em 1979, onde permaneceu até a morte, em 1993. Membro do cÃrculo intelectual cubano que se transferiu para os EUA, foi lido pela comunidade hispanófona de Miami, mas permaneceu desconhecido do grande público, já que A Casa dos Náufragos só foi traduzido para o inglês nos anos 2000.
Exilado em Miami, o escritor cubano William Figueras é internado pela famÃlia em um asilo destinado a inválidos e doentes mentais. Sofrendo de alucinações auditivas episódicas e comportamento paranoico não violento, o personagem está em posição privilegiada em relação aos outros pacientes. "Já te observei bastante", diz o abjeto zelador da instituição, "e você não está louco." O que a princÃpio poderia ser uma vantagem termina por aprofundar sua dor.
Capacitado a compreender o estado de miséria humana que o rodeia, desnutrido, perturbado e sem perspectivas, o escritor pressente a morte. Egresso de uma Cuba mergulhada na ideologia e na censura, ele se situa no presente como um náufrago que nem pertence ao território que habita nem sente falta do que abandonou.
A exemplo de sua ficção, Guillermo Rosales também deixou Havana e se mudou para Miami em 1979, onde permaneceu até a morte, em 1993. Membro do cÃrculo intelectual cubano que se transferiu para os EUA, foi lido pela comunidade hispanófona de Miami, mas permaneceu desconhecido do grande público, já que A Casa dos Náufragos só foi traduzido para o inglês nos anos 2000.