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Livro - Alto e bom som
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Em 22 de julho de 2002, um avião de combate israelense foi enviado no meio da noite para eliminar um famoso terrorista – Salech Shechade. A aeronave lançou uma bomba em uma casa de um bairro residencial em Gaza. A bomba destruiu não somente o alvo como também as redondezas, e, quando as nuvens de poeira se dispersaram, verificou-se que, com o terrorista, morreram também 15 mulheres e crianças. Este fato, somado a acontecimentos anteriores, levou Iftach Spector, um dos maiores pilotos de Israel, a assinar o que foi chamado mais tarde de “a carta dos pilotosâ€, documento que deu inÃcio a um movimento de militares que não aceitariam mais missões nas quais alvos civis palestinos pudessem ser atingidos. A reação pública não tardou a chegar – a Força Aérea boicotou Spector, seus amigos aviadores chamaram-no de traidor, todos os que aderiram ao movimento foram demitidos da Força Aérea e a história foi destaque na imprensa do mundo inteiro. Verdadeira lenda viva em Israel, Spector comandou aviações e bases da Força Aérea, lutou na Guerra dos Seis Dias, na Guerra de Atrito, na Guerra de Yom Kippur e na Guerra do LÃbano, foi comandante dos pilotos que bombardearam o reator nuclear no Iraque, formou uma geração inteira de pilotos e de equipes aéreas. “A carta dos pilotos†encerrou sua carreira militar, mas também fez dele um dos mais coerentes e celebrados defensores da consciência do Estado judeu. Neste livro ele conta suas decisões pessoais e militares, que o conduziram do inÃcio de sua carreira na base de Chatzor, em dezembro de 1960, até a assinatura da carta dos pilotos, em setembro de 2003. ALTO E BOM SOM narra casos como o que aconteceu cerca de 35 anos antes dos difÃceis dias em 2002, quando Spector deparou-se com uma situação em que parecia sem saÃda. Estava sozinho, no coração do Egito, entre dois aviões inimigos de combate, com seu Mirage quase sem combustÃvel. Os Migs seguiram em sua direção e tentaram derrubá-lo. Spector havia perdido a esperança de sair de lá vivo. E, naquele momento, justamente quando começava a se entregar à exaustão e à angústia e a perder a capacidade de continuar lutando, apareceu de algum lugar uma pequena frase, que a partir de então repetiria, como um mantra: “Tudo vem de dentro.†Um brilhante livro de memórias que provoca uma profunda reflexão sobre os conflitos do nosso tempo.