"Fragmentos de Música Livre e Espontânea" ( MCD World Music), terceiro CD solo de Luiz Gayotto, acaba de ficar pronto e será lançado em setembro, com um show no teatro do Sesc Pompeia. . Com influência dos ritmos brasileiros, da música eletrônica (trip hop e trance), de sua passagem pelo Grupo Barbatuques (percussão corporal) e da música indígena (ele participou dos projetos IHU, de Marlui Miranda ), Gayotto experimenta novas sonoridades para uma outra "música popular brasileira" e para seu próprio repertório, influenciado por ela. Com a produção de Alfredo Bello, o DJ Tudo, o novo CD tem composições inéditas de Luiz Gayotto. Há faixas instrumentais/experimentais e canções. Entre as primeiras estão "Fim"- que abre o CD, com a participação de Stênio Mendes ; "Marvão"- composta a partir de improvisos vocais realizados no Castelo de Marvão/ Portugal- e "Hilária"- parceria com Simone Soul e DJ Tudo, uma montagem eletro-acústica só com risadas.O disco traz também as canções "Vazio" - uma reflexão dos nossos dias em forma de poesia concreta; "A Balela da Lenda"- uma bem humorada versão de como estariam os leitores de "O Alquimista", 15 anos depois - e "Fundamental", que, não por acaso, fecha o CD com o verso "loucura é fundamental". "Bom Conselho" de Chico Buarque, é a única faixa que não é de Gayotto. O conceito "música espontânea", onde os músicos tocam sem ter nada combinado previamente foi largamente experimentado no Brasil por dois músicos de influência marcante para Gayotto: o compositor Stênio Mendes e o percussionista Djalma Corrêa.