Oferta de
Livro - Discurso do Ódio, O
Mais ofertas de André Glucksmann
por
R$ 24,90
* Confira sempre o valor atualizado antes de efetuar a compra.
Mais informações da Oferta
O ódio floresce sem limites, invade o planeta. Passamos da era da bomba H à era das bombas humanas. Manhattan 2001, Madri e Beslan 2004. Jerusalém, Bagdá, Columbine, VirgÃnia. O desejo de destruir prolifera. Em O Discurso do Ódio, com uma lucidez e uma capacidade de previsão que chegam a incomodar, o pensador francês André Glucksmann inaugura a questão filosófica primordial do nosso século: viver é sobreviver ao ódio.
Não há mais um equilÃbrio do terror que, no passado, era mantido pelas grandes potências. O desequilÃbrio dos terrorismos dissemina um poder de destruição universal ao alcance da grande maioria. Um ódio tão fragmentado é estruturado como um discurso que responde a tudo e a todos: quando algo vai mal, não busquem mais a razão disso! A explicação já foi formulada anteriormente: a culpa é do sexo, da "grana", dos "imperialistas safados"...
Ao declarar guerra contra a mulher (que perturba o ego), contra os judeus (que corrompem a humanidade) e contra os Estados Unidos (que fomentam um caos generalizado), o ódio se reveste das melhores intenções. Que paradoxo: seu clamor pretende ser guardião de nossa paz.
O ódio penetra nossa intimidade, questiona em cada um de nós a nossa razão de viver e de amar. "O ódio acusa sem saber", escreve o autor. "O ódio julga sem ouvir. O ódio condena a seu bel-prazer. Nada respeita e acredita encontrar-se diante de algum complô universal. Esgotado, recoberto de ressentimento, dilacera tudo com seu golpe arbitrário e poderoso. Odeio, logo existo."
O Discurso do Ódio, de André Glucksmann, é uma leitura fundamental, atual e esclarecedora como poucas.
Não há mais um equilÃbrio do terror que, no passado, era mantido pelas grandes potências. O desequilÃbrio dos terrorismos dissemina um poder de destruição universal ao alcance da grande maioria. Um ódio tão fragmentado é estruturado como um discurso que responde a tudo e a todos: quando algo vai mal, não busquem mais a razão disso! A explicação já foi formulada anteriormente: a culpa é do sexo, da "grana", dos "imperialistas safados"...
Ao declarar guerra contra a mulher (que perturba o ego), contra os judeus (que corrompem a humanidade) e contra os Estados Unidos (que fomentam um caos generalizado), o ódio se reveste das melhores intenções. Que paradoxo: seu clamor pretende ser guardião de nossa paz.
O ódio penetra nossa intimidade, questiona em cada um de nós a nossa razão de viver e de amar. "O ódio acusa sem saber", escreve o autor. "O ódio julga sem ouvir. O ódio condena a seu bel-prazer. Nada respeita e acredita encontrar-se diante de algum complô universal. Esgotado, recoberto de ressentimento, dilacera tudo com seu golpe arbitrário e poderoso. Odeio, logo existo."
O Discurso do Ódio, de André Glucksmann, é uma leitura fundamental, atual e esclarecedora como poucas.