Livro - A vingança da mulher de meia idade

A mulher que já se identificou com Bridget Jones amadureceu. Se a inglesinha atrapalhada criada pela escritora Helen Fielding sofria as agruras da mulher de 30 anos, a protagonista de A VINGANÇA DA MULHER DE MEIA-IDADE, de Elizabeth Buchan, cresceu e adquiriu novas experiências. A heroína de Buchan já passou pelas incertezas balzaquianas, conseguiu a carreira sonhada, um marido, filhos. A mulher que foi Bridget, agora é Rose Lloyd, bem-resolvida editora do suplemento literário de um jornal londrino. Nessa fábula sensível e ao mesmo tempo bem-humorada sobre os desafios e atribulações da mulher moderna, Elizabeth Buchan dá provas da famosa ironia britânica. Sem nunca derrapar para as piadas óbvias sobre como dar o troco no ex, ela cria uma trama inteligente, na qual se misturam os problemas típicos de uma profissional, esposa e mãe às mudanças da meia-idade, expectativas e medo de mudanças. Mas as transformações se tornam inevitáveis quando Nathan, o marido, resolve abandoná-la por uma mulher mais jovem. Não qualquer uma, mas Minty, assistente de Rose no jornal e quem esta considerava como amiga e sua natural sucessora na redação. A situação insustentável se complica, Rose perde o emprego e precisa sair da casa que chamou de lar por mais de duas décadas. A VINGANÇA DA MULHER DE MEIA-IDADE ensina que recomeçar independe de idade. O que parecia o fim para Rose é, na verdade, o início de uma doce vingança, em que desfruta a certeza de que dias melhores virão. É só esperá-los de braços abertos, um pouco menos de peso e muita lingerie francesa. Um truque que faz muito bem ao ego. Assim como a recém-redescoberta liberdade.