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Livro - O GALO MÚSICO
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A obra reúne criações literárias concebidas em diferentes fases da vida do escritor mineiro, “da juventude à maturidade, do desejo ao amorâ€.A primeira, escrita ainda muito jovem, conquistou um prêmio de âmbito nacional no Concurso Permanente de Contos da revista Carioca, que assim se manifestou: “Este conto é engenhoso. Revela qualidades de invenção e humorismo. Com trouvailles assim, muita gente tem escrito histórias que andam por aÃ, em livros e traduções. Convém acentuar, porém, que seu autor é quase um guri: um rapazinho de 14 anos.†Na apresentação do conto, o autor confessa que, embora exultante com o prêmio, o “rapa-zinho de 14 anos†não sabia o que queria dizer trouvailles e não gostou nada do “guriâ€.Aos 18 anos, Sabino conquista um prêmio ainda maior: a admiração de Mário de Andrade, numa carta de louvor ao seu conto “O companheiro†— narrativa de uma garotinha, na sua própria linguagem, sobre a amizade dela com um menino da mesma idade. Já o conto “O galo músico†se inspirou num galo de estimação de seu pai (cuja memória ele tanto prezou em No fim dá certo). O diabo do galo só fazia atormentar o jovem estudante, cantando dia e noite sob a janela de seu quarto. No conto, o personagem confessa que por pouco não o estrangulou. Seu pai gostou do conto, mas o aconselhou a viajar, conhecer outros lugares e pessoas mais interessantes. Seguiu o conselho, correu o mundo, mas não conheceu ninguém como seu pai. E confessa ter passado, daà em diante, a “ouvir o galo cantar sem saber ondeâ€.Segue-se a novela “O outro paiâ€, sobre o drama de uma jovem adolescente lutando contra a paixão que lhe inspira o homem de quem se julgava filha. A vida adulta se inaugura sob o signo do desejo, nos amores de um estudante por sua senhoria e na iniciação de um jovem pela “ Primeira louraâ€, com seu repertório de requintes na cama. “O marido fiel†é aquele que encerra a noite de boemia nos braços de sua própria mulher. E “A menina de Búzios†vem a ser uma ninfeta, cuja lascÃvia o próprio Petrônio jamais imaginaria pudesse se inspirar no menino do seu Satyricon.Em “O rostoâ€, o que há de mais noturno na vivência do autor remete-o de novo aos 18 anos, ante a visão sinistra de um rosto através da vidraça. A noite é uma criança — uma menina a fugir da lascÃvia dos homens. E depois que “O fariseu†passa pela experiência infernal da maconha, a noite de amor da última novela, como no verso do poeta, é uma “Noite únicaâ€.