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Livros - Contos de Réis
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"Tomo então o lápis e desenho como quero: as curvas da minha cidade e da sua gente, que também é minha". Como um homem encantado por sua musa, Saturnino Braga revela em Contos de Réis seu amor pela cidade do Rio de Janeiro. Nesta reunião de contos, ele retrata o Rio do século XX, o cotidiano da classe média da Cidade Maravilhosa e seus personagens.
Em Contos de Réis, Saturnino discorre seus contos de tal maneira que o leitor terá a sensação de ser, também, uma personagem das histórias. E não só a sensação, mas acima de tudo a emoção, que aumenta na medida do desenrolar das histórias, revivendo épocas, trazendo surpresas, alegria, tensão, desalento e, também, amor, ternura e afeto. O Rio de Janeiro é cenário constante. Ora como em décadas passadas, com suas ruas entregues à meninada, com as janelas das casas como escotilhas, que permitiam o olhar profundo nas observações curiosas das vizinhanças. Ora na sua volúpia de cidade grande, palco de amores e dissabores. As imagens captadas das vivências de seus moradores trazem, para quem conhece a cidade e nela viveu, a impressão de que, de repente, numa esquina, vai esbarrar com Saturnino, espiando e aprendendo tudo, quase um Palomar de Ãtalo Calvino, um telescópio com sua objetiva ajustada e focada nas ruas da Cidade Maravilhosa.
Em Contos de Réis, Saturnino discorre seus contos de tal maneira que o leitor terá a sensação de ser, também, uma personagem das histórias. E não só a sensação, mas acima de tudo a emoção, que aumenta na medida do desenrolar das histórias, revivendo épocas, trazendo surpresas, alegria, tensão, desalento e, também, amor, ternura e afeto. O Rio de Janeiro é cenário constante. Ora como em décadas passadas, com suas ruas entregues à meninada, com as janelas das casas como escotilhas, que permitiam o olhar profundo nas observações curiosas das vizinhanças. Ora na sua volúpia de cidade grande, palco de amores e dissabores. As imagens captadas das vivências de seus moradores trazem, para quem conhece a cidade e nela viveu, a impressão de que, de repente, numa esquina, vai esbarrar com Saturnino, espiando e aprendendo tudo, quase um Palomar de Ãtalo Calvino, um telescópio com sua objetiva ajustada e focada nas ruas da Cidade Maravilhosa.