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Livro - Oráculo, O - O Segredo da Antiga Delfos
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Anos de investigação nas ruÃnas do templo de Apolo, em Delfos, levaram um grupo de cientistas americanos a uma descoberta impressionante sobre o poder profético do Oráculo, representado na Grécia antiga pela pÃtia, ou grande sacerdotisa. Os cientistas encontraram provas de que ela inalava uma mistura de gases inebriantes, capazes de levá-la a um estado semelhante ao transe. A história dessa descoberta é contada brilhantemente pelo escritor cientÃfico e jornalista William J. Broad em O Oráculo - o segredo da antiga Delfos, da Editora Nova Fronteira.
Broad faz uma análise profunda e original sobre um dos maiores mitos da humanidade. O Oráculo era a figura mais influente da Grécia antiga, exercendo poder sobre filósofos e polÃticos. A pÃtia falava em nome do deus Apolo e habitava seu templo, onde respondia a perguntas, dava conselhos e previa o futuro. A descoberta de que a sacerdotisa atuava sob o efeito de gases tóxicos confirma antigos relatos e, ao mesmo tempo, derruba estudos cientÃficos que haviam sepultado essa tese.
Nenhuma figura religiosa ou secular jamais gozou do tipo de respeito que os gregos tinham pelo Oráculo de Delfos. Seu poder se propagava por terras distantes, de geração em geração. Broad mergulha nessa história de três mil anos antes de acompanhar a recente investigação que resultou na comprovação de antigas referências à existência de uma fonte sob o santuário de Apolo, da qual emanavam gases.
Em 1892, arqueólogos franceses haviam escavado o templo de Apolo, sem encontrar evidências de que no passado ali havia uma fonte. Os crÃticos então descartaram não apenas os relatos de gases tóxicos, mas o próprio Oráculo, insistindo que os indÃcios sugeriam que este e seus asseclas não passavam de impostores. Só nos anos 1990, como mostra O Oráculo, os arqueólogos foram contestados: cientistas norte-americanos encontraram duas falhas geológicas que se cruzavam sob o santuário, bem como vestÃgios da fonte que ali brotava.
A verdade sobre o Oráculo foi desvendada a partir da parceria entre o geólogo Jelle Zeilinga de Boer e o antropólogo John R. Hale. Sob o templo de Apolo, eles encontraram camadas rochosas com calcário betuminoso crivado de hidrocarbonetos, uma fonte comum de gases tóxicos. Broad acompanha o empenho da dupla em confirmar suas suspeitas de que sob o santuário brotavam gases, em especial o etileno, que causa um estado de euforia, o que proporcionaria o êxtase mÃstico do Oráculo. O resultado é um livro fascinante, que contrapõe ? e concilia ? ciência e misticismo.
Broad faz uma análise profunda e original sobre um dos maiores mitos da humanidade. O Oráculo era a figura mais influente da Grécia antiga, exercendo poder sobre filósofos e polÃticos. A pÃtia falava em nome do deus Apolo e habitava seu templo, onde respondia a perguntas, dava conselhos e previa o futuro. A descoberta de que a sacerdotisa atuava sob o efeito de gases tóxicos confirma antigos relatos e, ao mesmo tempo, derruba estudos cientÃficos que haviam sepultado essa tese.
Nenhuma figura religiosa ou secular jamais gozou do tipo de respeito que os gregos tinham pelo Oráculo de Delfos. Seu poder se propagava por terras distantes, de geração em geração. Broad mergulha nessa história de três mil anos antes de acompanhar a recente investigação que resultou na comprovação de antigas referências à existência de uma fonte sob o santuário de Apolo, da qual emanavam gases.
Em 1892, arqueólogos franceses haviam escavado o templo de Apolo, sem encontrar evidências de que no passado ali havia uma fonte. Os crÃticos então descartaram não apenas os relatos de gases tóxicos, mas o próprio Oráculo, insistindo que os indÃcios sugeriam que este e seus asseclas não passavam de impostores. Só nos anos 1990, como mostra O Oráculo, os arqueólogos foram contestados: cientistas norte-americanos encontraram duas falhas geológicas que se cruzavam sob o santuário, bem como vestÃgios da fonte que ali brotava.
A verdade sobre o Oráculo foi desvendada a partir da parceria entre o geólogo Jelle Zeilinga de Boer e o antropólogo John R. Hale. Sob o templo de Apolo, eles encontraram camadas rochosas com calcário betuminoso crivado de hidrocarbonetos, uma fonte comum de gases tóxicos. Broad acompanha o empenho da dupla em confirmar suas suspeitas de que sob o santuário brotavam gases, em especial o etileno, que causa um estado de euforia, o que proporcionaria o êxtase mÃstico do Oráculo. O resultado é um livro fascinante, que contrapõe ? e concilia ? ciência e misticismo.
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