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Livro - Cena Macaca
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O arquiteto e ambientalista José Pedro de Oliveira Costa, o Zé Pedro, apresenta neste livro seus sketches inéditos, produzidos a partir da década de 1990 e provenientes de mais de 150 cadernos de anotações e de viagem. As ilustrações desse novo volume da série Artes Visuais, da Ateliê - que também publicou trabalhos de Marcelo Cipis, Regina Silveira, Mário Cafiero e Guto Lacaz, entre outros - foram aqui reunidas sob a organização de Gaio Hungria, especialista em desenho e pintura, que as selecionou entre cerca de 10 mil opções.
Os desenhos de Zé Pedro se inserem na tradição modernista de ilustrações com grande economia formal e forte expressividade, aproximando-se da arte primitiva e do infantil para introduzir o nonsense, a comicidade e ironia. Nesse sentido tem afinidades com escritores e artistas contemporâneos como Saul Steinberg, Millôr Fernandes e Arnaldo Antunes, também autores de sketches poéticos.
No universo criado pelo autor, a poesia está no macaquear, nos macacos que macaqueiam humanos e dão a medida gaiata de nossos costumes. Uma visão da história do mundo pela ótica simiesca. Além dos sÃmios, entram em cena visões bem-humoradas do jardim do Éden, da arca de Noé, entre outras. Bem-traçada coreografia da gestualidade humana, interpretada com graça (e não sem deboche) pelos nossos ancestrais e outros seres, da natureza ou do limbo.
Os desenhos de Zé Pedro se inserem na tradição modernista de ilustrações com grande economia formal e forte expressividade, aproximando-se da arte primitiva e do infantil para introduzir o nonsense, a comicidade e ironia. Nesse sentido tem afinidades com escritores e artistas contemporâneos como Saul Steinberg, Millôr Fernandes e Arnaldo Antunes, também autores de sketches poéticos.
No universo criado pelo autor, a poesia está no macaquear, nos macacos que macaqueiam humanos e dão a medida gaiata de nossos costumes. Uma visão da história do mundo pela ótica simiesca. Além dos sÃmios, entram em cena visões bem-humoradas do jardim do Éden, da arca de Noé, entre outras. Bem-traçada coreografia da gestualidade humana, interpretada com graça (e não sem deboche) pelos nossos ancestrais e outros seres, da natureza ou do limbo.