Oferta de
Livro - Que Tipo de República?
Mais ofertas de Florestan Fernandes
por
R$ 29,90
* Confira sempre o valor atualizado antes de efetuar a compra.
Mais informações da Oferta
A Editora Globo relança Que tipo de República?, do sociólogo Florestan Fernandes, agora acrescido de um "Prefácio" de Fábio Konder Comparato, ao lado da "Apresentação" original de Antonio Candido (além de uma "Nota explicativa" do próprio Florestan). O tÃtulo da obra sintetiza bem seu conteúdo, pois se trata de uma coletânea de artigos de recorte muito definido. Publicados na Folha de São Paulo a partir do histórico movimento das "Diretas Já" (1984) e avançando até a convocação do Congresso Constituinte (1986), os artigos cobrem o fim da ditadura militar (1985) e o subseqüente nascimento da chamada "Nova República". Que tipo de República ela será?, questiona então Florestan Fernandes (a única exceção são os oito artigos da segunda parte, intitulada "Os intelectuais em perspectiva" ? enquanto a primeira parte, ocupando o grosso do volume com seus 45 artigos, se chama justamente A conjuntura polÃtica").
Na verdade, a partir do momento em que o fim da ditadura militar parece se tornar palpável, com as "Diretas Já" levando milhões de pessoas às ruas e centenas de polÃticos aos bastidores, para definir tanto a transição para um governo civil quanto suas caracterÃsticas, o momento parece propÃcio a um homem de visão polÃtica muito além do conjuntural, como era Florestan Fernandes, para questionar, a partir de tais circunstâncias, não só a conjuntura, mas também a história e a estrutura polÃticas nacionais. Tendo como objeto, então, não somente o tipo de República que o paÃs estava afinal (re)construindo, mas que tipo de República deveria construir ? ou já ter construÃdo.
Se aqui a visão de Florestan Fernandes é mais a do militante que a do acadêmico (militante para quem a República deveria, idealmente, ser "popular e socialista", segundo a formulação clássica da esquerda), é o articulista Florestan, atento aos fatos imediatos, quem afinal se impõe. Mas não para eliminar o militante, ou sequer o acadêmico, e sim para trabalhar a seu lado.
O jornalismo polÃtico de Florestan Fernandes é de largo fôlego, abrindo, ao mesmo tempo, uma janela para a época que aborda e outra para uma contextualização histórica dessas circunstâncias. Para não falar de uma terceira dimensão, então despercebida, porque dependente de desdobramentos futuros: o registro de certa visão do Brasil conforme defendido pela chamada esquerda clássica.
Na verdade, a partir do momento em que o fim da ditadura militar parece se tornar palpável, com as "Diretas Já" levando milhões de pessoas às ruas e centenas de polÃticos aos bastidores, para definir tanto a transição para um governo civil quanto suas caracterÃsticas, o momento parece propÃcio a um homem de visão polÃtica muito além do conjuntural, como era Florestan Fernandes, para questionar, a partir de tais circunstâncias, não só a conjuntura, mas também a história e a estrutura polÃticas nacionais. Tendo como objeto, então, não somente o tipo de República que o paÃs estava afinal (re)construindo, mas que tipo de República deveria construir ? ou já ter construÃdo.
Se aqui a visão de Florestan Fernandes é mais a do militante que a do acadêmico (militante para quem a República deveria, idealmente, ser "popular e socialista", segundo a formulação clássica da esquerda), é o articulista Florestan, atento aos fatos imediatos, quem afinal se impõe. Mas não para eliminar o militante, ou sequer o acadêmico, e sim para trabalhar a seu lado.
O jornalismo polÃtico de Florestan Fernandes é de largo fôlego, abrindo, ao mesmo tempo, uma janela para a época que aborda e outra para uma contextualização histórica dessas circunstâncias. Para não falar de uma terceira dimensão, então despercebida, porque dependente de desdobramentos futuros: o registro de certa visão do Brasil conforme defendido pela chamada esquerda clássica.
Livro - Que Tipo de República?
R$ 29,90
* Confira sempre o valor atualizado antes de efetuar a compra.